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Abertura de pequenos negócios em Minas cresce 4,75% no primeiro semestre

Abertura de pequenos negócios em Minas cresce 4,75% no primeiro semestre

Abertura de pequenos negócios em Minas cresce 4,75% no primeiro semestre 1

DA REDAÇÃO – A abertura total de pequenos negócios em Minas Gerais aumentou em 4,75% no primeiro semestre de 2012 em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados referem-se às Micro e Pequenas Empresas (MPE) e ao Empreendedor Individual (El) conforme levantamento da pesquisa da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG).

Analisados separadamente, o número de micro e pequenas empresas reduziu 9,84%, enquanto que, entre os empreendedores individuais, houve um crescimento de 11,37%, no mesmo período pesquisado. Em termos absolutos, as MPEs abriram 24.006 novos empreendimentos no primeiro semestre de 2011 e 21.645 no primeiro semestre de 2012. Já os EIs somaram 52.902 no primeiro semestre de 2011 e 58.919 no primeiro semestre de 2012.

Segundo a pesquisa, um dos motivos dessa redução está ligado à instabilidade econômica internacional, como o baixo crescimento econômico previsto na China e a crise na Europa, o que cria incertezas no cenário mundial para empresas exportadores que têm nessas localidades seus principais compradores.

Apesar de uma pequena desaceleração de MPEs em relação ao período de 2011, no entanto, o valor ainda é bem superior em comparação aos anos anteriores de 2009, o que aponta a evolução de ambas as categorias no primeiro semestre no Estado, em especial do EI, que, desde sua implementação, cresce significativamente.

Desde o primeiro semestre de 2010, as MPEs mantém um mesmo intervalo da criação de novos empreendimentos (o valor por semestre oscila entre 20.000 e 24.500). Já os EI cresceram a uma taxa mais veloz, saltando de 23.056 novos negócios formalizados (no primeiro semestre de 2010), para 58.919 (no primeiro semestre de 2012).

“O resultado da pesquisa mostra que o ordenamento econômico no estado é expressivo e sustentável, crescendo acima da média nacional. Os efeitos da crise não foram percebidos na abertura de novos negócios”, diz Angela Pace, presidente da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, ao ressaltar o crescimento da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli).

Segundo a presidente, o novo tipo jurídico que entrou em vigor em janeiro deste ano apresentou 2.329 novas constituições até novembro. O número de alterações de empresas para a nova modalidade (Eireli) confirma esse crescimento, totalizando 3.581 novas transformações.

A Eireli é uma empresa constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social correspondente a pelo menos cem vezes o valor do salário mínimo vigente. A empresa responde por dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens pessoais do seu titular.

Comércio lidera classificação

Segundo a pesquisa, 70% dos empreendimentos abertos em Minas Gerais neste primeiro semestre estão concentrados em 31 atividades das 660 analisadas, com maior parte no setor de comércio, seguido dos ramos de serviços e indústria.

A maior predominância são de empreendedores individuais, sobretudo nas áreas de comércio varejista de artigos do vestuário e cabeleireiros. No caso da atividade de Construção de Edifícios, há forte predominância de MPEs, muito devido às características da atividade.

Em termos de localização, 20 municípios mineiros no primeiro semestre de 2012 representaram 50,38% das MPE abertas, concentrando a maior parte em Belo Horizont,e com 4.196 empreendimentos abertos, seguido de Uberlândia (1.376), Contagem (706) e Juiz de Foram com 702 MPEs.

No caso de Empreendedor Individual, neste primeiro semestre, houve crescimento do segmento nos 24 municípios que representaram 50,24% desse empreendimento. Mais uma vez, Belo Horizonte concentrou a maior parte, com 10.458 EI, seguido de Contagem (2.567), Uberlândia (2.389), Betim (1.461), Juiz de Fora (1.395) e Montes Claros (1.162).

Se analisados os três últimos semestres, a maioria desses municípios expandiu o número de EI. Entre os motivos dessa aceleração, podem ser explicados os estímulos do governo federal, com apoio do Sebrae, para a formalização de um maior número de Empreendedores Individuais.

VIA AGÊNCIA MINAS

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