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Acidentes de trânsito são a principal causa de mortes violentas em Araxá

Acidentes de trânsito são a principal causa de mortes violentas em Araxá

Acidentes de trânsito são a principal causa de mortes violentas em Araxá 1

DA REDAÇÃO/DIÁRIO DE ARAXÁ – Dados do Instituto Médico Legal (IML) apontam a estatística das causas de mortes violentas em Araxá nos últimos três anos. As ocorrências de trânsito lideram a lista, que é seguida por casos de suicídio e homicídios, respectivamente. Nesta semana, uma jovem de 21 anos perdeu a vida após o carro onde ela estava capotar e sair da pista na BR-146. No domingo de carnaval, um homem de 30 anos foi esfaqueado e perdeu a vida no hospital.

Os dois casos desta semana tiveram repercussão na imprensa, mas as ocorrências de suicídio ficam à margem da ação jornalística, muitas vezes por ser um ato individual cujas motivações são bastante íntimas e particulares. Não há a proibição deste tipo de divulgação, mas os órgãos de imprensa buscam seguir um comportamento ético.

Em casos públicos, como por exemplo, o cometimento do suicídio saltando de um prédio ou viaduto, a privacidade deixa de ser uma necessidade ética, uma vez que a ação foi feita diante da população. Há também a cautela de que a exposição na mídia possa incentivar outros casos.

Fato é que o índice de suicídio em Araxá se caracteriza como um fenômeno que precisa ser estudado e trabalhado antes que mais famílias sofram. Em 2011, foram 19 suicídios; em 2012, nove pessoas tiraram a própria vida e, em 2013, foram registrados 10 casos. Em três anos, 38 pessoas morreram em ocorrências desta natureza na cidade.

Os casos de homicídios ficam em terceiro lugar nas causas de mortes violentas. De 2011 para 2012, o crime teve um aumento de 300% passando de quatro homicídios para 16. No ano passado foram registrados 17 homicídios. As ocorrências de homicídios tiraram a vida de 37 pessoas nos últimos três anos em Araxá.

A violência no trânsito vitimou 58 pessoas de 2011 a 2013. Em 2011, os acidentes foram responsáveis por 23 mortes. No ano seguinte o número caiu para 15, mas aumentou 33,33% em 2013 e fechou o ano com 20 óbitos.

Entre 2012 e 2013, o IML também registrou quatro ocorrências com morte de queda de altura e uma de carbonização.

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