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Alunos do Cefet querem que governo solucione reinvindicações dos professores em greve

Alunos do Cefet querem que governo solucione reinvindicações dos professores em greve

Manifesto na rua Presidente Olegário Maciel - Foto: Jorge Mourão

Da Redação/Jorge Mourão – Alunos do campus Araxá do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) fizeram uma manifestação na tarde desta segunda-feira (28) pelas principais ruas da cidade. O objetivo do protesto foi para que o governo federal solucione as reivindicações de professores de diversas instituições federais que estão em greve desde o último dia 16, sendo que o Cefet Araxá adere à paralisação a partir desta terça-feira (29). Cartazes, apitos, narizes de palhaço, pinturas no rosto e trajes pretos foram utilizados pela maioria dos manifestantes.

Dentre as reivindicações estão a reestruturação da carreira docente (vencimento-base atual é de R$ 557,21 para 20 horas semanais), a contratação de mais professores e a melhoria das condições de trabalho e a ampliação da estrutura das instituições, por meio da construção de salas de aula e dependências acadêmicas. A greve não tem data para terminar.

Além do Cefet Minas, estão em greve o corpo docente das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e universidades federais do Estado ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

Para o coordenador da manifestação, Thomas Mota, que faz Engenharia de Minas, os estudantes defendem uma rápida solução entre o governo federal e os professores.

“Entendemos a situação da greve, mas os alunos ficam prejudicados porque a paralisação dos professores vai estender o nosso cronograma e vamos ter aulas no fim do ano, prejudicando principalmente quem veio fora de Araxá que vai visitar seus familiares. Eu, por exemplo, sou de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, e nessa paralisação aqui dos professores fico sem saída, se devo ir para casa ou não. Pode ser que a greve se resolva amanhã, como pode demorar meses. Precisamos de melhorias em nosso campus, mais professores e sabemos que a greve é por uma causa justa, mas que deve ser resolvida logo”, diz.

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