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Alunos que estudavam no Barreiro são matriculados em outras escolas

Alunos que estudavam no Barreiro são matriculados em outras escolas

Escola Marquês do Paraná - Foto: Jorge Mourão

Da Redação – A Secretaria de Educação está matriculando os alunos da Escola Municipal Marquês do Paraná, localizada na Estância Hidromineral do Barreiro, nas instituições de ensino mais próximas de suas residências. A escola do bairro Alto Paulista deixa de funcionar a partir do próximo ano.

De acordo com a secretária Maria Célia Araujo de Oliveira, o prédio onde funciona a escola está com infraestrutura precária, conforme foi constatado pela Vigilância Sanitária. “Além disso, o índice de matrículas no local é baixo. A escola encerrou o ano letivo com 58 alunos matriculados (média de 10 estudantes por sala). Do total, somente seis moram no Barreiro, os outros 52 residem na zona rural”, afirma a secretária.

“A escola foi inspecionada e foi indicado que ela não pode mais funcionar. Ela não tem segurança e também não há demanda suficiente de matrículas. Inclusive tem criança que levanta de madrugada porque mora longe, na zona rural, sendo que há escola mais perto da casa dela,” acrescenta.

Após sete reuniões realizadas ao longo do ano, com o envolvimento da Comissão de Educação da Câmara Municipal, conselheiros, da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano, direção da escola e uma assembleia com a comunidade, ficou definido que os alunos seriam encaminhados para outras unidades de ensino.

Todas as famílias receberam no dia 18 de novembro uma carta sugerindo a matrícula na escola mais próxima de cada residência. As que preferirem outra unidade podem apresentar sugestões.

“Nós estamos fazendo o remanejamento para a escola mais próxima da casa do aluno. Nós conversamos também com os diretores das escolas estaduais que se disponibilizaram a recebê-los. É claro que nós temos o interesse que eles fiquem conosco na rede municipal, mas caso o pai queira colocá-lo em outra escola, nós oferecemos também essa oportunidade,” diz a secretária.

Presidente da Câmara é contra o fechamento

O vereador Roberto do Sindicato, presidente da Câmara Municipal, sempre se manifestou contra o fechamento da escola. De acordo com ele, apesar de o Barreiro ter poucos moradores, a maioria deixou o local após negociação com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária da área, algumas crianças dependem da escola e vai tentar uma solução junto ao prefeito Jeová Moreira da Costa.

Diretora defende reforma do local

Na reunião promovida em maio passado, a diretora Marlene Araújo Aguiar defendeu a reforma e ampliação da escola. “Com isso, o fechamento não seria necessário. O melhor é pensar na qualidade da educação, mais opções para os alunos, como laboratório de informática. Além disso, funciona em tempo integral, com atividades extras de dança, arte, educação física e outras. Têm crianças que entram às 7h30 e saem às 16h10, tomam banho e têm alimentação com acompanhamento de nutricionistas”, afirma.

Com Ascom PMA

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