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Araxá pretende vacinar 5 mil crianças contra a paralisia infantil

Araxá pretende vacinar 5 mil crianças contra a paralisia infantil

Termina amanhã (18) a Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil em Araxá. A Secretaria Municipal de Saúde pretende vacinar cerca de 5 mil crianças entre 0 a 5 anos. A primeira fase da Campanha Nacional contra a Poliomielite foi lançada na última semana, mas teve seu Dia D neste sábado (12), quando centenas de mães levaram seus filhos aos postos de saúde e Unidades Básicas de Saúde (Unis) para tomar a primeira dose da vacina. A campanha deste ano que vem intitulada “Vacinou: É gol”, faz uma alusão aos jogos da Copa do Mundo e também será uma oportunidade para colocar as vacinas de rotina em dia, evitando outras doenças perigosas.

A coordenadora do Centro de Vacinação de Araxá, Kênia Souza, diz que as mães devem procurar os postos de vacinação o mais rápido possível. “Este ano, o Estado já determinou que a campanha seja estendida até que os municípios alcance as metas estipuladas. Mas para evitar filas, as mães devem trazer seus filhos o quanto antes. Em Araxá, temos que vacinar cerca de 5 mil crianças e a expectativa é de uma grande movimentação, principalmente nos finais de semana”, destaca.

Apesar de o Brasil não ter registro de casos da doença desde 1989, é importante manter as campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. O vírus ainda está em circulação em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Níger, Afeganistão e Somália. Além dessas áreas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a Angola, Bangladesh, Congo, Etiópia e Nepal como regiões com alto risco de reintrodução da poliomielite. No Estado, o último isolamento do poliovírus ocorreu em 1987 no município de Santa Maria de Itabira.

A OMS estima que a imunização previna, em todo o mundo, 550 mil casos da enfermidade a cada ano. Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a poliomielite matava ou deixava com deficiência física centenas de milhares de pessoas, todos os anos.

Segundo a Gerente de Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia Cortez, apesar de erradicada no país, que é modelo mundialmente de imunização desta doença, é importante imunizar as crianças contra a paralisia para que não apareçam novos casos, diminuindo assim a circulação do vírus. “Precisamos manter a vacinação até conseguirmos erradicar a pólio do mundo, é uma vacina fácil de ser aplicada, porém a doença ainda existe em muitos países e pode proliferar.”

Márcia ressalta a importância dos pais e responsáveis estarem munidos do cartão de vacinação da criança. “Aproveitamos à oportunidade da vacinação contra a pólio para que outras vacinas de rotina sejam colocadas em dia, como a de controle do tétano, coqueluche, sarampo, caxumba, entre outras. Não há contra indicação em tomar mais de uma dose, pode se tomar tranquilamente, inclusive a H1N1 que estará disponível para esta faixa etária.”

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