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Araxá sedia 2º Simpósio de Atualização em Neurotraumatologia e Neuromonitoração

Araxá sedia 2º Simpósio de Atualização em Neurotraumatologia e Neuromonitoração

Araxá sedia 2º Simpósio de Atualização em Neurotraumatologia e Neuromonitoração 1

Tecnologias a favor de procedimentos neurocirúrgicos serão apresentadas durante o 2º Simpósio Internacional NTB/SBN de Atualização em Neurotraumatologia e Neuromonitoração, que acontece entre os dias 1 e 3 de maio em Araxá.

Entre elas, destaca-se um dispositivo, produzido agora também no Brasil, que permite a monitoração mais precisa da pressão intracraniana (PIC) dos pacientes. A monitoração da PIC é tão importante, que em países do 1º mundo seu uso é obrigatório, podendo, caso contrário, gerar processo por omissão. É um parâmetro vital para o tratamento e, no entanto, é pouco utilizado no país.

O cateter possibilita a medida contínua da PIC e, de posse desses dados, o médico pode realizar um diagnóstico mais precoce e eficiente sobre o estado de saúde do paciente, iniciando assim a terapia. O uso do dispositivo brasileiro apresenta ainda outras vantagens em comparação ao importado. O produto foi desenvolvido levando em conta a realidade do nosso mercado e personalizado para esse segmento, inclusive com monitor nacional.

O microssensor para monitoramento da PIC é fabricado pela Ventura Biomédica, empresa com sede em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.  “O dispositivo auxilia o médico no acompanhamento do estado de saúde do paciente que, por uma série de motivos como traumas e doenças, deve que ter a PIC monitorada”, explica Ângelo Maset, neurocirurgião-presidente da Ventura Biomédica. Em todo o mundo, apenas seis empresas fabricam produtos similares. Na América Latina a empresa rio-pretense é a única.

Sobre a PIC

A pressão intracraniana é a pressão contida dentro da cavidade da cabeça. Quando essa pressão é alterada, significa que houve um desequilíbrio entre os conteúdos intracranianos. Esse desequilíbrio leva a um estado de hipertensão intracraniana (HIC), que ameaça a vida do paciente. O cateter permite identificar rapidamente essa alteração e o neurocirurgião pode, então, atuar mais depressa. Vários são os problemas que podem levar à alteração da PIC. Os principais são: traumatismo craniano; isquemia cerebral; pós-operatório de neurocirurgia; Meningite grave; Encefalite e tumores cerebrais.

Link para a programação do evento – http://www.neurotraumabrasil.org.br/simposiontbsbn/

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