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Câmara adere movimento de profissionais da rede municipal de ensino

Câmara adere movimento de profissionais da rede municipal de ensino

Debate durante presença dos professores

DA REDAÇÃO – A Câmara Municipal recebeu professores da rede municipal de ensino na tarde desta terça-feira (22), durante reunião ordinária. Eles reivindicam melhores salários e valorização da classe por parte da Prefeitura de Araxá. Na oportunidade, os profissionais paralisaram todos os serviços e os alunos ficaram toda a terça sem aulas. A paralisação, que contou com o apoio do Sindicato dos Servidores Municipais de Araxá e Região (Sinplalto), teve início na Igreja Matriz de São Domingos, passou pela rua Presidente Olegário e finalizou na Câmara Municipal no período da tarde.

Após o encerramento da reunião, a tribuna foi disponibilizada para Janaína Luciana Ribeiro Pereira, representando as profissionais da rede municipal de ensino, e Hely Aires, presidente do Sinplalto, para sensibilizarem os vereadores sobre a importância do Poder Executivo estar atendendo as reivindicações da classe da Educação.

Concentração na sede da Câmara

Os professores recebem salário de R$ 987, valor este muito abaixo do que estipulado em nível nacional que é de R$ 1.567 (piso nacional). “Foi por unanimidade ratificada a palavra de apoio de todos os vereadores a causa que eles tanto lutam que é salários dignos, uma remuneração decente, pelo menos o piso nacional que já foi estabelecido há muito tempo, aqui em Araxá, ainda não recebem”, diz o presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves Ferreira Júnior (PMDB).

Sensibilizada com o movimento, a Câmara Municipal formou uma Comissão Especial que conta com a participação dos vereadores Cachoeira (PDT), Néia da Uninorte (PDT) e Romário do Picolé (PT do B), que fazem parte da Comissão de Educação, Cultura e Saúde (CECS), e de Sargento Amilton (PTdoB), Mauro do Detran (PDT) e Fabiano Santos Cunha (PRB).

Professores no plenário durante reunião ordinária

“Eles tinham que sair daqui no mínimo com um grupo de parlamentares constituídos pela Mesa Diretora e amplo poderes de conversação e negociação junto com as esferas necessárias para que leve a mensagem que a Câmara é solidária e faz coro a reivindicação. Nós estamos com eles nessa batalha. Acho que é uma demonstração clara que os representantes do povo somam com eles nesse momento”, destaca Miguel Júnior.

O líder do governo na Câmara, Professor Cachoeira, afirma que o prefeito está preocupado em resolver essa situação. “O prefeito (Jeová) está interessado em resolver essa situação e sensibilizado com a reivindicação dos professores. Acredito que, com a Câmara Municipal entrando nesse processo junto com a prefeitura, sindicato (Sinplalto) e professores, chegaremos a um consenso”, afirma o vereador.

As reuniões entre os representantes do Executivo, Legislativo, Sinplalto e da classe da Educação vão ser realizadas a partir do momento que o prefeito Jeová retornar da missão internacional na Europa e China.

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