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Campanha alerta a importância do diagnóstico precoce da hanseníase

Campanha alerta a importância do diagnóstico precoce da hanseníase

Campanha alerta a importância do diagnóstico precoce da hanseníase 1

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e Ministério da Saúde (MS) lançaram nesta segunda-feira (26) a campanha “Hanseníase: Quanto antes às pessoas descobrirem, mais cedo vão se curar” para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Bonequinhos de ambos os sexos, várias idades e raças, retratam que todos os públicos podem afetados pela doença, e todos podem ser curados.

Além das ações do Ministério da Saúde (MS), a SES-MG vai divulgar informativos sobre a doença em suas redes sociais – Facebook (www.facebook.com/saudemg) e Twitter (twitter.com/saudemg). O objetivo é reforçar que a doença tem cura e que o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.

A hanseníase, conhecida vulgarmente como lepra, sempre foi cercada por um grande estigma e preconceito, devido às deformidades que podem acontecer quando o tratamento não é feito adequadamente. A coordenadora de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Maria do Carmo Rodrigues de Miranda, alerta: “Em 2013, 10,5% dos casos registrados no estado apresentavam deformidades, indicando um percentual ainda elevado de diagnóstico tardio. Além disso, o tratamento é uma forma de evitar o contágio já que depois de iniciado o paciente já não mais a transmite para as pessoas com quem convive”.

O aparecimento de manchas dormentes esbranquiçadas, avermelhadas ou pardas, em qualquer parte do corpo, podem ser os primeiros e principais sintomas da Hanseníase. Neste caso o paciente deve procurar uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico. O tratamento é feito com medicação e pode variar entre 6 a 12 meses. A melhor forma de prevenir a doença é tratar o paciente para evitar o contágio de familiares e vizinhos.  Ao confirmar o quadro, todos devem ser examinados e orientados.

Em 2013, foram registrados 1.220 novos casos da doença, sendo 48 (3,9%) em menores de 15 anos.

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