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CBMM apresenta defesa à ação movida pelos moradores do Barreiro

CBMM apresenta defesa à ação movida pelos moradores do Barreiro

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) divulgou uma nota à imprensa, no fim da tarde de hoje (18), que explica a sua defesa em relação à ação movida pela Associação dos Moradores do Barreiro contra a empresa. Confira abaixo, na íntegra, a nota publicada pela Assessoria de Comunicação da CBMM.

A existência de bário no Barreiro, em Araxá, acima do limite estipulado na legislação brasileira, existe de forma natural na região antes mesmo de qualquer atividade humana na área, segundo estudos elaborados no passado por empresas independentes, com centenas de amostras e em áreas fora da atuação da CBMM.

Esses estudos demonstram que a região do Barreiro apresenta concentrações de bário de até 5 mg/l, valor este que, segundo concluem referidos estudos, são compatíveis com a natureza local. O limite estipulado pela legislação é de 0,70 mg por litro de água.

Os dados fazem parte da defesa apresentada pela CBMM em resposta à ação indenizatória protocolada na Justiça pela Associação dos Moradores do Barreiro que acusa as empresas CBMM e BUNGE de poluírem as águas que servem a população do bairro. A Associação requer da CBMM pagamento de valores a título de compensação por danos materiais e extrapatrimoniais.

A Associação alega ainda que o atual episódio de contaminação estaria relacionado à contaminação ocorrida em 1982 na Barragem 4 da CBMM,  por infiltração.

 A CBMM, contudo, também demonstra em sua defesa que não há como se estabelecer qualquer relação entre o evento ocorrido em 1982 e o atual, conforme alegam os moradores do Barreiro.

Os fluxos de águas subterrâneas do ponto de captação da água que alimenta as residências do Alto Paulista têm direção e sentido para o Barreiro, que é a localidade mais baixa da região. Os estudos hidrogeológicos atestam que não é possível que as águas que hoje constam do referido poço sejam captadas da região da vertente oposta (região onde se situa um remanescente vestígio da contaminação de bário detectada em 1982).

 Adicionalmente, é importante mencionar que a contaminação de 1982 está em processo final de recuperação pela CBMM. A recuperação ambiental realizada pela CBMM é acompanhada semestralmente pela FEAM, pela Prefeitura de Araxá e pelo Ministério Público através de laudos periódicos de monitoramentos ambientais.

 Dessa forma, fica claro que a contaminação ocorrida na década de 80  está controlada, em fase de extinção, e se localiza em área diversa daquela em que se situa o poço usado para o abastecimento do Alto Paulista.

Por isso, os dados técnicos isentam a CBMM de qualquer responsabilidade pelas altas concentrações de bário encontradas no laudo apresentado pela Associação dos Moradores do Barreiro, tendo em vista o histórico hidrogeológico e os teores naturais de bário   verificados na região.

Além disso, é de conhecimento de toda a comunidade de Araxá o cuidado com que a CBMM sempre cuidou do meio ambiente. A CBMM sempre se antecipou às exigências da legislação de meio ambiente, por acreditar ser esta a proposta de negócios mais econômica e eficiente. Suas especificações internas, no que tange aos aspectos ambientais, são mais rigorosas do que as impostas pela legislação ambiental em vigor. Sua política ambiental tem o desenvolvimento sustentável como política empresarial.

A CBMM trabalha para eliminar desperdícios e otimizar recursos existentes. Para isso,  capacita pessoal  investe recursos próprios para a realização de monitoramento das emissões de chaminés, da qualidade do ar, das águas de recirculação, de efluentes e de resíduos de processo.

Além da ação coletiva, os moradores, individualmente, protocolaram no Fórum de Araxá ações indenizatórias contra a empresa que, após analisadas, serão contestadas na forma legal.

Nota divulgada pela Assessoria de Comunicação da CBMM

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