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Comissão Processante é notificada e oitiva com Jeová não acontece

Comissão Processante é notificada e oitiva com Jeová não acontece

 Marco Antonio, Garrado, Lídia e Juninho

Da Redação/Jorge Mourão – A Câmara Municipal de Araxá foi notificada no início desta tarde (7) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) sobre o pedido liminar que suspendeu os trabalhos da Comissão Processante (CP), protocolado pela defesa do prefeito Jeová Moreira da Costa na semana passada. Com isso, a oitiva com Jeová que estava marcada para as 14h não foi realizada – já as oitivas com o ex-secretário municipal de Planejamento e Gestão, José Clementino dos Santos, e com a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Alda Sandra Barbosa Marques, foram promovidas nesta manhã (até então a Câmara não havia sido notificada).

De acordo com o vereador Marco Antonio Rios (PSDB), presidente da CP, afirma que será orientado sobre a liminar pelo escritório de advocacia contratado em Belo Horizonte para assessorar os trabalhos e, se for o caso, vai recorrer da decisão.

Durante os trabalhos da CP, o prefeito declarou à imprensa que estava tranquilo e não temia as denúncias que estão sendo investigadas. Para Marco Antonio, o prefeito tem todo o direito da ampla defesa e do contraditório. “É uma atitude normal de que procura se defender desta investigação. A comissão reconhece esse direito e vamos buscar orientação no sentido de tentar reverter essa decisão buscando recurso no tribunal.”

Ele afirma que não concorda com algumas alegações apresentadas pela defesa do prefeito. “Inclusive de que a comissão é sustentada por servidores não efetivos. Ora, a comissão não é de servidores, é da Câmara. O que há são servidores designados para poder secretariar os trabalhos da comissão, e todos vocês (da imprensa) acompanharam esses trabalhos”, afirma Marco Antonio.

Pediu para sair

Após a coletiva com a imprensa, o vereador Garrado (PR), que é da base governista do prefeito, encaminhou ao presidente da Câmara, Carlos Roberto Rosa (PP), um pedido de renúncia da CP por não concordar com o possível pedido de recurso da liminar que suspendeu os trabalhos.

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