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Dicas para compras online no Natal

Dicas para compras online no Natal

Assim como acontece com o varejo tradicional, o Natal costuma ser a melhor data do ano para os sites de comércio eletrônico em termos de vendas. Neste ano, segundo a consultoria e-bit, o faturamento deve aumentar nada menos do que 25% na comparação com 2007, chegando a cerca de R$ 1,35 bilhão.

As vantagens de comprar online são inúmeras. Além da comodidade de não precisar sair de casa, o internauta ainda encontra facilidade para pesquisar preços e prazos de pagamento esticados, algumas vezes até em 12 vezes sem juros.

Esse cenário, porém, também é interessante para um outro público: os crackers. Os fraudadores aproveitam que os consumidores estão dispostos a gastar dinheiro com presentes de Natal e preparam golpes específicos para atrair os mais desatentos. Entre as técnicas, estão arquivos maliciosos disfarçados de cartão eletrônico ou spams com ofertas mirabolantes anunciadas por lojas que não existem, por exemplo.

Mas nem tudo é preocupação. Basta tomar certos cuidados para ir às compras virtuais com segurança.

O site WNews entrevistou especialistas em segurança da informação como Eljo Aragão, gerente regional da Kaspersky Lab no Brasil; Paulo Vendramini, gerente de engenharia de sistemas da Symantec; e José Matias, gerente de suporte técnico da McAfee para América Latina. Confira as dicas deles para evitar dores de cabeça:

1 – Utilize computadores conhecidos. Compras virtuais e transações pelo internet banking envolvem dados confidenciais, que despertam grande interesse nos criminosos. Por isso, é preciso redobrar os cuidados. Máquinas públicas, como a de telecentros ou Lan Houses, podem não ter as devidas ferramentas para garantir a segurança do usuário.

2 – Não se deixe enganar pelo preço do produto. Promoções que pareçam absurdas quase sempre são sinônimo de enganação, assim como preços muito abaixo da média do mercado. Escolher bem a loja onde será feita a compra reduz a probabilidade de ter problemas. Os grandes sites de comércio eletrônico ainda são a melhor opção, mas, se optar por páginas desconhecidas, vá em busca de avaliações de outros usuários que já compraram. Parentes, amigos ou mesmo a internet podem ajudar nessa tarefa.

3 – Verifique os alertas do browser. Uma letra “s” depois do “http”, na barra de endereços, indica que há segurança na conexão entre o seu computador e o servidor do site de comércio eletrônico. Outro indicador é a figura de um cadeado, geralmente mostrado na barra inferior do software. Ao clicá-lo, é possível checar qual é a certificação de segurança do site, sua validade e se foi realmente emitida para a página de e-commerce que está sendo acessada.

4 – Fique atento aos e-mails recebidos. Às vezes uma mensagem enviada por um remetente supostamente conhecido não é real, e sim uma fraude. Além disso, alguns phishings estão se tornando cada vez mais elaborados, podendo ser confundidos, inclusive, com o site legítimo.

5 – Se tiver dois ou mais computadores em casa, reserve uma máquina apenas para a diversão. A outra ficaria destinada às atividades que exigem mais cuidados com a segurança, como é o caso das compras online.

6 – Apenas um antivírus já não é suficiente para garantir a integridade dos dados do computador. É preciso ter também pelo menos antispyware (para detectar programas espiões) e firewall (contra invasões externas), mas ferramentas como antispam e antiphishing (que alertam sobre páginas potencialmente fraudulentas) são cada vez mais necessárias. Se for adquirir uma solução paga, opte pelas suítes. Elas normalmente oferecem todos esses itens e saem mais em conta na comparação com o software antivírus. No caso dos softwares gratuitos, geralmente os programas são oferecidos de forma separada e é preciso baixar um a um.

7 – Julgue o conteúdo dos sites e e-mails com bom senso e fuja da curiosidade. Se não parecer confiável, simplesmente não clique em nada.

8 – Crie senhas fortes e não utilize a mesma para todos os sites de comércio eletrônicos. Aquelas com pelo menos 14 caracteres, incluindo letras, números e símbolos como @, # e % oferecem mais proteção. Trocar as senhas periodicamente (como a cada 30 ou 45 dias) também é uma medida interessante.

9 – Alguns sites de e-commerce não permitem que o usuário desabilite o recebimento de cookies, usados para rastrear os hábitos de navegação e preferências do usuário na internet. Em nome da privacidade, evitar páginas desse tipo pode ser um bom negócio.

10 – Cartões de crédito não são a única forma de pagamento. Transações com boleto bancário, por exemplo, também são seguras, já que exigem até menos informações pessoais do consumidor na hora de gerar o documento. Além disso, é possível efetuar o pagamento direto no caixa da instituição financeira.

FONTE: WNEWS

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