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Grupo de Estimulação Precoce Essencial ajuda bebês com dificuldades motoras

Grupo de Estimulação Precoce Essencial ajuda bebês com dificuldades motoras

Grupo de Estimulação Precoce Essencial ajuda bebês com dificuldades motoras 1

Da Redação/Isabella Lima – Bebês prematuros ou com algum tipo de dificuldade motora, síndromes variadas, como down e outras, além de bebês com paralisia cerebral  precisam de acompanhamento profissional desde os primeiros dias de vida para que se desenvolvam melhor. Durante muito tempo em Araxá, o atendimento especializado não existiu. Mas há dois anos, o Centro de Atendimento à Criança (CAC) criou o Grupo de Estimulação Precoce Essencial (Gepe).

O Gepe atende dez bebês de até três anos de idade. Nos encontros, que funcionam todas as segundas e quartas-feiras, os pacientes têm acompanhamento psicológico e recebem estimulações para desenvolver a fala e o movimento.

A equipe, liderada pela coordenadora do CAC, Luciane Gomes Aleixo, é formada pela fonoaudióloga Esther Oliveira, a fisioterapeuta Débora Tavares, a terapeuta ocupacional Cristiane Silveira,o psicólogo Thiago Melo e pela médica pediatra Maria Inês Ribeiro.

Esther explica que o objetivo principal do Gepe é que as crianças adquiram o controle cervical e o controle do tronco, que desenvolvam a parte cognitiva e a fala. “São estimulações para o desenvolvimento motor da criança. Estimulações desde o jeito de pegar o bebê, de dar banho, brincar, mas que precisam do envolvimento da família.”

O psicólogo Thiago Melo diz que o Gepe serve para ensinar as mães a falarem a língua das crianças com dificuldades psicomotoras. “Elas chegam muito perdidas. Essas crianças especiais exigem um cuidado muito maior. Mas as próprias mães se auxiliam. Elas se acolhem, se identificam umas com as outras. Um dos nossos objetivos é que os pais sejam agentes multiplicadores.”

O grupo também oferece acompanhamento multidisciplinar individual para as crianças como fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, além de acompanhamento psicológico para as mães.

“É importante poder mostrar que a gente tem esse trabalho, porque às vezes tem alguma criança que necessita desse tratamento e não foi direcionada. É importante que a comunidade saiba da existência desse grupo”, finaliza Thiago.

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