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Letícia Spiller e Rosamaria Murtinho encenam “Dorotéia” em Araxá

Letícia Spiller e Rosamaria Murtinho encenam “Dorotéia” em Araxá
Foto: Divulgação

As atrizes Letícia Spiller e Rosamaria Murtinho, que comemora 60 anos de carreira, se apresentam em Araxá no próximo dia 22 de junho, no Teatro Municipal de Araxá, às 20h, com o espetáculo “Dorotéia”, obra de Nelson Rodrigues. A peça marca o encerramento do primeiro semestre da Campanha Vá ao Teatro 2016, idealizada e coordenada pelo promotor cultural Joãozinho Uirapuru.

Os convites para o espetáculo são limitados ao espaço do teatro, que vai contar com arquibancada extra para receber público maior e ter efeito de teatro de arena. A distribuição gratuita dos convites ainda está sendo definida pela promoção da peça. A classificação é 18 anos.

“A campanha Vá ao Teatro inova mais uma vez e apresenta uma produção luxuosa de enorme repercussão no Rio de Janeiro, sendo a estreia da turnê nacional na cidade de Araxá. Desde a sua criação, há 23 anos atrás, a iniciativa da campanha tem colocado nossa cidade no circuito cultural do país,com estreias nacionais e apresentações mensais, atraindo a atenção de artistas e produtores de renome, constituindo num projeto de referência na área das artes cênicas”, destaca Joãozinho.

A peça é dirigida por Jorge Farjalla, promovida pela Campanha Vá ao Teatro, da Uirapurus Arte e Cultura, e patrocinada pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Sobre a peça

Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller estão juntas em cena, como a fera e a bela, na montagem de “Dorotéia”. Rosa interpreta a protagonista Dona Flávia, uma mulher feia, frustrada e infeliz que faz de tudo para destruir a beleza da prima Dorotéia, ex- prostituta, uma pecadora incorrigível, porém, arrependida, vivida por Letícia.

Ambas encenam pela primeira vez um texto de Nelson Rodrigues. “Dorotéia”, escrita em 1949, fechou o ciclo das obras do teatro desagradável de Nelson Rodrigues, classificado pelo crítico Sábato Magaldi como “peças míticas”. O texto é uma ode à beleza da mulher onde a heroína, título da obra, segue em busca da destruição de sua própria beleza para se igualar à feiúra de suas primas: Dona Flávia, Maura e Carmelita.

Numa casa só de mulheres, sem quartos e onde há mais de 20 anos não aparece um homem, chega Dorotéia, uma ex-prostituta arrependida, que quer se redimir de seus pecados. Procura abrigo na sua família e é, em alguns momentos, questionada por Dona Flávia, a prima mais velha, que, mesmo com sua raiva, implicância e orgulho, faz de tudo para removê-la da idéia, às vezes com uma nesga de afeto, de fragilidade e disfarçados gestos de acolhimento, mas contando que ela aceite as condições de viver naquela casa e se tornar tão feia quanto o resto da família.

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