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O Pokémon Go e as novas formas de interação em favor da educação e desenvolvimento dos filhos

O Pokémon Go e as novas formas de interação em favor da educação e desenvolvimento dos filhos

Não podemos negar as constantes transformações que o mundo vem sofrendo de forma acelerada em vários sentidos e um deles é a maneira de interagir e se socializar.

Para entendermos socialização é importante buscarmos sua definição “processo de adaptação de um indivíduo a um grupo social e, em particular, de uma criança à vida em grupo.”

Atualmente as crianças e adolescentes tem obtido essa adaptação ao grupo social de varias formas, escola, atividades esportivas, interações virtuais e uma delas vem se tornando um fenômeno nas cabeças dos jovens e até de adultos. Praticamente todos já ouviram falar do Pokémon Go, mas poucos conhecem o famoso joguinho nascido há 20 anos atrás e recriado atualmente com uma ferramenta chama realidade aumentada  “integração de informações virtuais a visualizações do mundo real”.

O Pokémon “é centrado em criaturas ficcionais chamadas Pokémons, que os seres humanos capturam e os treinam para lutarem um contra o outro como um esporte. Os jogadores dos jogos são chamados de Treinadores Pokémon e dois dos principais objetivos (na maioria dos jogos Pokémon) para os Treinadores são: completar a Pokédex, capturando todas as espécies Pokémon disponíveis; e treinar seu time de Pokémon para competir contra o time de outros Treinadores e, eventualmente, se tornar o mais forte Treinador: um Mestre Pokémon. O conceito de capturar, treinar e batalhar está presente em quase todas as versões da franquia Pokémon, incluindo  jogos, anime e na série de mangá, e o jogo de cartas.”

Existem muitas criticas em relação ao jogo e assim como qualquer outra ferramenta pode gerar problemas. Veja bem, um carro se for dirigido em uma contramão pode causar um acidente fatal. Mas de modo geral o carro é inquestionavelmente essencial. Tudo usado de forma errada se torna um problema e não é diferente com o jogo Pokémon Go.

Porém se bem utilizado de maneira correta pode ser uma ferramenta excelente de diversão e os pais podem usar a seu favor para educação e desenvolvimento de seus filhos.

O jogo oferece capacidade de interação, tolerância a frustração, limites, esforço x recompensa entre outras questões que podem ser trabalhadas pelos pais, tanto no jogo, quando na educação do dia a dia.

Na capacidade de interação e socialização o jogo oferece os chamados “Pokestops” que sempre se localizam nos mesmos pontos e as pessoas se encontram ali para “recarregar” seus itens do jogo. É possível observar a interação de vários públicos nestes locais, inclusive de jovens que se encontram ali para um interessem em comum, mas o papo sempre se estende a outros assuntos, o que proporciona ao jovem um contato importante com o outro e conseqüentemente um fator essencial em seu desenvolvimento. É muito comum também vermos pais com seus filhos nestes lugares, e como alguns até jogam, podem estender o dialogo a pessoas que estão tendo contato com seus filhos e até interagir melhor com os próprios, já que o jovem é muito fechado de maneira geral, mas com uma ferramenta em comum isto acaba acontecendo de maneira natural.

Tolerância à frustração e adequação à limites, o jogo impõe algumas tarefas e situações que vão desde a quantidade de “Pokebolas” (objetivo utilizado para pegar Pokémons), a possibilidade de chocar um “Ovo Pokémon” tendo que percorrer de 2 a 10 quilômetros a pé, até a evolução dos Pokémons que exigem um numero de captura de determinado monstrinho e apenas as “Pokebolas” podem ser compradas, exigindo assim um esforço especifico de cada jogador. Sendo assim ele aprende que há regras e para se tornar um “Mestre Pokemon” ele precisa de tolerância e paciência entendendo as etapas de cada nível do jogo (os jovens são quase imediatistas e impacientes) e o jogo pode ensinar aos jovens importantes lições que o ajudarão a entender melhor também os desafios do mundo real, facilitando seu desenvolvimento em casa, na escola e na sociedade.

É possível ouvir de alguns pais que os filhos só querem jogar etc, e nesse momento é importante entender e repensar o papel dos pais, deveriam conversar mais, orientar sempre e colocar regras e limites, afinal quem controla o pacote de dados da internet são eles, quem presenteia com celulares são eles. A função dos pais é educar e o jogo não vai fazer isso por você, aproveite ao máximo tudo que essa nova ferramenta oferece, limite se necessário, mas já que seu filho vai acabar tendo contato com o jogo (fato inevitável) utilize tudo isso a seu favor e a favor do desenvolvimento dele.

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