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Polícia Civil prende principal suspeito do homicídio de Alonso Santos

Polícia Civil prende principal suspeito do homicídio de Alonso Santos

Fotos: William Tardelli

A Polícia Civil (PC) de Araxá prendeu, na manhã desta quarta-feira (13), Bruno Oliveira do Amaral, de 28 anos. Ele é apontado pelas investigações como sendo o principal mandante e autor do homicídio que tirou vida do empresário Alonso Santos Sá, de 60 anos, em julho deste ano. Na época, a vitima foi morta com um disparo de arma de fogo. O corpo de Alonso foi encontrado carbonizado dentro de um veículo Uno que foi abandonado no bairro Leblon.

A operação desencadeada pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Araxá, coordenada pelo delegado Cesar Felipe, teve início às 6h. Após diligências realizadas em Araxá, o suspeito foi localizado e preso, por volta de 9h30, na av. Amazonas, no bairro São Geraldo.

No momento da prisão, o acusado negou seu envolvimento com o crime, porém, na delegacia ele confessou o homicídio e disse ter matado Alonso por motivos de ciúmes e desentendimentos. O suspeito relatou que contratou um comparsa que mora no Estado de Goiás. Esse outro envolvido planejou e cometeu o crime juntamente com Bruno.

Ele relatou que, juntamente com seu comparsa, no dia 11 de julho deste ano perseguiu a vítima durante o dia todo. Por volta da 0h30 da madrugada de sábado (12), conseguiram localizar Alonso na avenida Amazonas, no bairro São Geraldo.

Ainda segundo o suspeito, quando eles avistaram o empresário dentro do seu veículo eles pararam a moto em frente ao carro. Em seguida, o outro envolvido deu um soco na vítima, que ficou desacordada.

O suspeito relatou que eles amararam Alonso e o colocaram no banco de trás do veículo da vítima. Em seguida, eles foram até a rua Pará, em uma “pinguela” localizada entre os bairros Leblon e São Francisco. Lá, eles tentaram jogar o carro com a vítima dentro de um rio que passa pelo local. Mas como não conseguiram, atearam fogo no carro com a vítima dentro.

Segundo a delegada Paula Lobo, que esta à frente do caso, as investigação se iniciou há cerca de um mês. Após ouvir familiares, amigos, vizinhos e testemunhas, os investigadores conseguiram chegar até Bruno.

Ainda segundo a delegada, as investigações vão continuar, pois testemunhas relataram que outras pessoas também podem ter participação no crime.

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