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Presidente da CP lamenta saída de Garrado e rebate críticas

Presidente da CP lamenta saída de Garrado e rebate críticas

Marco Antonio Rios - Foto: Jorge Mourão

Da Redação/Jorge Mourão – “Sinto muito pesar de que o vereador (Garrado) tenha dito isso (sobre o balaio de gato político) dos seus companheiros vereadores. Todos representam a plenitude do cidadão araxaense”, afirmou o vereador Marco Antonio Rios (PSDB), presidente da CP.

“Além disso, vejo com pesar a renúncia dele na participação da comissão porque neste momento ele não responde apenas pelo seu mandato, responde por uma missão delegada pela Câmara Municipal. Quando a Câmara definiu por 7 votos a 3, a instalação da Comissão Processante e ele foi sorteado para fazer parte, ele recebeu uma função do Poder Legislativo e não teria, em meu entendimento, em função de um motivo particular ou pessoal, renunciar a esta altura dos trabalhos.”

No entanto, Marco Antonio afirmou que o critério utilizado por Garrado em deixar a comissão é até subjetivo. “Se ele não se considera em condições de fazer apuração e permanecer na comissão de forma isenta, acho até natural a saída dele, considerando a afetividade que ele tem com o prefeito.”

Sobre a defesa prévia do prefeito Jeová em que Garrado disse ter sido o único que a leu, comentou Marco Antonio: “Além da defesa prévia, tivemos o cuidado de examinar todos os documentos que fazem parte do processo, todos eles, sem exceção. Eu dou notícia de cada termo, de cada documento, de cada projeto, de cada edital de licitação, de cada ata final dos procedimentos licitatórios, de todos eles. Eu tenho certeza que o vereador Juninho e a veradora doutora Lídia, relatora, também. Isso não procede, não é verdade”, disse.

“Ao contrário, talvez se ele tivesse tomado o cuidado e conhecimento de todos os documentos que instruem o processo, talvez ele tivesse mais cuidado ao dar suas entrevistas, porque pode, de repente, ser surpreendido com algum documento que faça parte do processo e ele não tenha conhecimento, e agora deixando a comissão é que não vai ter mesmo”, rebateu.

O presidente defendeu ainda os trabalhos que estão sendo feitos pela CP e em momento algum foi demonstrada a intenção de se cassar o mandato de Jeová. “A comissão apura os fatos, elabora o relatório que tem que ser sustentado em fatos, em provas testemunhais e em provas materiais. Quem haverá de cassar, ou não, é o plenário, e devem ter dois terços dos votos, ou seja, sete votos a favor da cassação do prefeito. Eu acho que o vereador Garrado está muito preocupado e antecipando uma situação que de certa forma nunca foi dita”, afirmou.

“Agora, nós estaremos efetivamente elaborando um relatório conciso, indicando a apuração de todos os fatos. Estamos fazendo um trabalho sério, sabemos fazer, e graças a Deus, em função do nosso histórico, no trabalho meu, da doutora Lídia, do Juninho, temos o respeito do cidadão, do eleitor e de toda a comunidade.”

O presidente da CP descarta a possibilidade de haver uma crise interna entre os vereadores. “Essas questões são irrelevantes, são passageiras, às vezes, em um momento de emoção e desabafo, o vereador fala alguma coisa em função da defesa do seu interesse, ou político-partidário, às vezes até pessoal. A gente precisa ter maturidade, compreensão e acho que isso não vai refletir nas questões políticas, pelo menos no comportamento do vereador acho que não deve.”

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