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Produtores têm até a próxima segunda (30) para vacinar o gado contra a febre aftosa

Produtores têm até a próxima segunda (30) para vacinar o gado contra a febre aftosa
Foto: Divulgação IMA

Produtores rurais de Minas têm até a próxima segunda (30), para vacinar contra a febre aftosa bovinos e bubalinos com idade de 0 a 24 meses. A vacinação é obrigatória e é a única forma de se proteger os animais contra a doença. O produtor que não imunizar  o seu rebanho poderá ser multado em R$ 68,07 por animal não vacinado.  Esta é a segunda etapa da vacinação anual contra a doença. A primeira ocorreu em maio, época em que, em todos os anos,  devem ser vacinados todos os bovinos e bubalinos do plantel mineiro, independente da idade.

Neste ano o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) – órgão  responsável por supervisionar e fiscalizar a vacinação do rebanho-,  está reforçando junto aos produtores a importância do transporte, conservação e manejo corretos da vacina. O gerente de Defesa Animal do IMA, Bruno Rocha Melo,  explica que o  transporte do produto da revenda até a propriedade rural deverá ser feito em caixas térmicas com gelo. Já na fazenda, as vacinas deverão ser conservadas numa temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, em geladeiras ou em caixas térmicas com muito gelo. O produtor deve estar atento também ao modo correto de aplicação, que deve ser feito na região do pescoço do animal. Os produtores poderão adquirir a vacina nos  estabelecimentos autorizados para a venda do produto, para o que é necessário apresentar, no ato da compra, CPF e carteira de identidade.

Os produtores rurais devem, obrigatoriamente,  comprovar a vacinação do seu rebanho junto ao IMA. Para isso é necessário preencher   o formulário de Declaração de Vacinação, também conhecido como Carta Aviso de Vacinação, disponível no site do Instituto (www.ima.mg.gov.br).  Há também a opção de  declarar a vacinação comparecendo pessoalmente em algum dos escritórios do IMA em todo o estado, para o que é imprescindível apresentar  a nota fiscal de compra das vacinas.

Bruno Melo argumenta que a vacinação protege o rebanho contra a doença o que, na prática,  preserva o  patrimônio e a renda dos produtores. “A vacinação em dia traz benefícios para o produtor e, também, para o estado, na medida em que garante um rebanho saudável  para venda dos animais e de seus subprodutos nos mercados interno e externo”, diz. O gerente lembra que a vacinação em dia é importante também para que Minas mantenha o status de área livre de febre aftosa com vacinação conseguido junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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