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Secretaria alerta para golpe da casa própria

Secretaria alerta para golpe da casa própria

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano alerta a população sobre o golpe da casa própria. Bandidos têm aproveitado a atualização dos cadastros do programa Minha Casa, Minha Vida para extorquir aqueles que sonham com uma moradia. Os golpistas, que vêm agindo em todo o país, costumam exigir uma taxa que varia de R$ 100 a R$ 300 para incluir a pessoa no cadastro da casa própria do governo. Alguns ainda prometem agilizar o processo de seleção e entregar um imóvel mais rapidamente, passando à frente dos que já estão inscritos há mais tempo. O mais comum é cobrar apenas para cadastrar a pessoa.

O secretário Luciano Pires diz que até o momento um golpe já foi registrado em Araxá, mas outros já podem ter acontecido. “Começamos a enviar as cartas via correio para as pessoas que já realizaram as inscrições no programa para atualizar os dados. Cerca de 10 mil correspondências serão encaminhadas para que as pessoas possam vir até a secretária para passar por uma nova entrevista. A ordem de convocação é por ordem alfabética e atualmente estamos na letra G”, explica.

“Tudo está sendo feito com muita organização, mas nesta última semana tivemos um caso de uma pessoa inscrita que recebeu uma visita de uma suposta funcionária da prefeitura, que inclusive estava com uniforme, e exigiu R$ 300 para contemplar essa pessoa com a casa própria. Como a inscrita estava muito bem informada, nos ligou para saber em qual letra estava a convocação e assim ela percebeu que se tratava um golpe. Enquanto ela ligava, a golpista foi embora. Os criminosos estão indo de casa em casa e aplicando o golpe”, alerta o secretário.

De acordo com Luciano Pires, nenhuma pessoa da secretaria está apta a fazer esse tipo de serviço. “A gente sabe que hoje em dia é muito fácil falsificar uniformes de empresa ou instituições para aplicar golpes. Temos que chamar a atenção da população que a entrega das cartas é via correio, neste momento não estamos fazendo nenhuma visita de casa em casa”, diz.

“Felizmente, o processo de atualização cadastral está muito organizado e não temos qualquer problema. A pessoa que recebe a carta tem dia e hora marcada para vir à secretaria para atualizar seus dados. A nossa proposta é dar transparência a todos os atos administrativos, principalmente na seleção das famílias a serem beneficiadas. Temos uma equipe de assistentes sociais que através de um relatório socioeconômico atualiza o cadastro e que vai participar diretamente do processo de seleção para que não haja qualquer dúvida”, acrescenta.

Segundo o secretário, as pessoas que tiverem uma situação socioeconômica desprivilegiada terão prioridade. “O nosso objetivo é criar vários critérios para que não haja injustiças na seleção. Ainda estamos elaborando, mas as pessoas que têm uma renda baixa, não têm moradia, tem uma renda familiar bruta até R$ 350, maior número de filhos, dentre outros, pelo cadastro que está sendo finalizado, vamos ter condições de avaliar se a pessoa realmente necessita daquela moradia”, afirma Luciano Pires.

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