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Fliaraxá supera público da edição anterior e agrada com inovações

Fliaraxá supera público da edição anterior e agrada com inovações

A sétima edição do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá – chega ao fim superando o público da edição anterior, que contou com a presença de 25.776 pessoas. Considerando que em 2017 o evento aconteceu em um feriado, o que facilita o afluxo do público, e este aconteceu em dias letivos e em plena Copa do Mundo, o número alcançado, de 26.452 pessoas é uma grande vitória da organização. Importante dizer: com recursos incentivados da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, com patrocínio master da CBMM e apoio do Itaú, Cemig e Fundação Roberto Marinho, todas as atividades tiveram entrada grátis.

Acesse a cobertura fotográfica do evento: https://bit.ly/2KpW4ok

Realizado nos diversos espaços internos e ocupando 2.425m² da área externa com estrutura montada especialmente para o evento, o VII Fliaraxá teve 120 convidados, entre escritores, músicos, atores, fotógrafos, contadores de histórias, animadores e artistas.  Ao todo, foram oferecidas 325 atividades para todas as idades em um evento que movimentou a economia local. Apenas nesta edição, mais de 350 profissionais trabalharam diretamente no evento.

Alguns das principais mesas foram transmitidas simultaneamente na página do festival no Facebook (/Fliaraxa), totalizando 43 mil visualizações. Nas redes sociais, foram registradas 1,1 milhão de impressões, o que representa cerca de 600 mil pessoas atingidas. Apenas no site oficial do Fliaraxá, foram contabilizados 100 mil acessos.

Segundo avaliação do jornalista e professor Eugênio Bucci, um dos curadores, “o Fliaraxá chega à sua sétima edição com um grau de amadurecimento capaz de iluminar os pontos cegos deste nosso país em crise, mergulhado na desesperança, na intolerância e em extremismos estéreis. O Fliaraxá mostra que a cultura é a única vereda pela qual poderemos repactuar a nação. Com seu trabalho de juntar professores, alunos, intelectuais, leitores, cidadãos, crianças e artistas de todas as modalidades, o Fliaraxá comprova, na vida material, que a diferença é libertadora e que a igualdade de oportunidades é uma utopia concreta, ao alcance dos olhos. Livros que deslumbram, ideias que arrebatam, pensamentos que desafiam, gente que se encontra, que se descobre, que se gosta. O Fliaraxá é a humanidade brasileira acesa por dentro. É o diálogo possível — o diálogo que surpreende por ser possível. A leitura é a alma da revolução — uma revolução que não pode mais esperar. E a revolução renova a alma da leitura. Aprender a ler. Ler para mudar. Mudar para ler. E ler mais. Mudar mais. Um livro, uma palavra, um toque de afeto. A discordância na marca do respeito. Do querer bem. A escuridão brasileira não precisa de outra luz — que não esta.”

Entre as atrações internacionais desta edição o português Valter Hugo Mãe, o angolano Gonçalo Tavares, o mexicano Juan Pablo Villalobos e o francês Philippe Lobjois, que partilharam com o SESC SP e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, os convidados. Entre os brasileiros, Leonardo Boff, Monja Coen, Marcelo Rubens Paiva, Marcia Tiburi, Humberto Werneck, José Miguel Wisnik, Luiz Ruffato, Wander Melo Miranda, Angela Alonso,  Angela Castro, Heloísa Espada,  Ricardo Ramos Filho, Nilton Bonder, Heloisa Starling, Eugenio Bucci, Ilana Casoy, Cesar Bravo, Paula Pimenta, Maria Paula Dallari Bucci, Ricardo Aleixo, Marcel Souto Maior, Pedro Muriel,  Chico Mendonça, Carla Madeira, Sergio Abranches, a youtuber Jout Jout e toda a família Klink –  Amyr, Marina, Laura, Marininha e Tamara.

Na programação infanto-juvenil, destaque para a presença de um dos mais importante escritores do gênero no Brasil, o paulista Pedro Bandeira. Ao seu lado, Leo Cunha, Marcelo Xavier, Ilan Brenman, José Santos, Rodrigo Libânio Christo, Silvana Gontijo, Lucrécia Leite, Fernanda de Oliveira (Fê Liz), Salatiel Silva e Tino Freitas. O Fliaraxá deu continuidade à estratégia de estabelecer forte presença nas escolas, engajamento de professores e pais, com interlocução junto ao poder público na área de educação, que enviou ao evento cerca de 5 mil alunos.

O já tradicional “Prêmio de Redação Maria Amália Dumont”, contou com a participação de 3.789 estudantes de escolas araxaenses. Neste ano, uma novidade, a premiação foi divida, por idade, em três categorias. Os alunos que ficaram em primeiro e segundo lugares receberam um troféu das mãos das autoras homenageadas do VII Fliaraxá, Ana Maria Machado e Marina Colasanti. Além disso, uma premiação em dinheiro foi oferecida pela CBMM.

Em salas menores, o projeto “Mastigando Autores”, promoveu encontros mais intimistas  entre autores e leitores. Sem mediação, todos os escritores convidados do Fliaraxá ficaram à disposição do público para conversas mais à vontade. Foi a grande sensação do evento.

No Fliaraxá Gastronomia, 26 expositores ofereceram o melhor da culinária regional, além das principais cervejas artesanais. No mesmo espaço, uma extensa programação musical foi apresentada no coreto e no palco principal, com nomes como Aline Calixto, Thiago Delegado, Marcelo Veronez, Bala da Palavra, Lula Ribeiro, Lagum, entre outros.

O fotógrafo Fernando Rabelo apresentou seu trabalho na exposição “Imagens de um Flâneur Brasileiro em Paris”. Além disso, Rabelo protagonizou o “Mastigando Retratos”: em um estúdio montado no Grande Hotel, o fotógrafo retratou todos os autores presentes ao Fliaraxá.

Em uma iniciativa inédita, neste ano o Festival foi antecipado pelo Pré-Fliaraxá, que contou com uma presença ilustre: o português Valter Hugo Mãe, que se apresentou no Teatro Municipal. As atividades do Pré-Fliaraxá ocorreram entre 14 e 23 de junho, em diversos locais da cidade, onde o público pôde participar gratuitamente de palestras, lançamento de livros, oficinas, contação de histórias, peças de teatro, troca de livros e exibição de filmes com debates.

O VII Fliaraxá teve curadoria do idealizador do Festival, Afonso Borges, da professora  Heloisa Starling, da UFMG, do jornalista Eugenio Bucci, da USP e do escritor Leo Cunha. Os curadores locais foram Luiz Humberto França e Rafael Nolli. O Fliaraxá é uma realização da CBMM e do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio do Itaú, Cemig e Fundação Roberto Marinho. Na qualidade de apoio institucional, estão a Prefeitura Municipal de Araxá, Secretaria Municipal de Educação de Araxá, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Academia Araxaense de Letras, TV Integração e Uniaraxá. Toda a produção do evento esteve a cargo da Rubim Produções.

 

Histórico do Festival

O Fliaraxá é realizado no município mineiro desde 2012. A primeira edição teve como tema “Juventude e Experiência” com a presença de 25 autores, reunindo 6 mil pessoas. Em 2013, com o tema “A Viagem na Literatura”, a segunda edição recebeu 44 autores e público de 8 mil pessoas. O terceiro evento, em 2014, com o tema “Leitura para um Mundo Melhor” somou 11 mil pessoas e presença de 39 autores. Em 2015, em sua quarta edição, o tema foi “Imagina o Livro, Imagina a Cidade”, contou com 60 autores e 15 mil expectadores. Em 2016, na quinta edição, com o tema “ O Amor, a Leitura e as Diferenças”, 16.732 mil pessoas participaram do festival, com a presença de 70 convidados. Em 2017, com o tema “Língua, Leitura e Utopia”, o Festival recebeu 25.776 pessoas, 80 autores, oferecendo 125 atividades. Mais de 110 mil livros foram comercializados na livraria do Fliaraxá, nestas seis edições. Desde o início, é realizado uma premiação que seleciona as melhores redações de alunos das escolas da cidade, denominado “Prêmio de Redação Maria Amália Dumont”.

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