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Campanha de Carnaval foca sexo seguro para mulheres acima de 50 anos

O Ministério da Saúde trabalha este ano o slogan “Sexo não tem idade para acabar. Proteção também não” na campanha de prevenção à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis no Carnaval, com foco para as mulheres acima de 50 anos. Uma recente pesquisa de comportamento aponta que 72% das brasileiras nessa faixa etária não usam preservativos com parceiros sexuais.

Em Araxá, são 67 mulheres infectadas, quatro delas acima de 50 anos, segundo levantamento do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Secretaria Municipal de Saúde, entre setembro de 2000 a janeiro deste ano.

“A preocupação do Ministério da Saúde é com todas as faixas etárias, mas podemos que os casos de infecção estão aumentando gradativamente entre as mulheres da terceira idade. Em dez anos, os números triplicaram no país de 3,7 (1996) para 11,6 (2006) casos por 100 mil habitantes”, afirma a enfermeira e coordenadora do CTA, Roberta Duarte da Silva.

Programação

Ela diz que o CTA vai distribuir cerca de 15 mil camisinhas (parceria entre prefeitura e governo de Minas), além de bandanas com frases educativas e folhetos, durante a campanha. A distribuição inicia amanhã (18), a partir das 19h, no Serviço Social do Comércio (Sesc) de Araxá, quando também acontece uma palestra sobre DST/Aids durante o Baile da Terceira Idade.

Na sexta-feira (20), a distribuição acontece na rua Presidente Olegário Maciel, das 16h às 18h, em parceria com o Programa Sentinela que trabalha em defesa de crianças que sofrem abuso sexual.

Nos quatro dias de folia (21, 22, 23 e 24), os preservativos estarão disponibilizados na avenida João Paulo II, das 21h às 1h, onde acontece o desfile de blocos caricatos, shows de artistas locais e outras atrações.

Apesar de não contar este ano com o desfile das escolas de samba, Roberta afirma que a média de distribuição de camisinhas permanece a mesma em relação aos carnavais anteriores.

“Peço para que as pessoas brinquem bastante no Carnaval, mas com responsabilidade. Elas ficam mais vulneráveis, principalmente as que usam álcool e drogas, o que acarreta um grande carga de incidência para potencializar a infecção”, alerta a coordenadora.

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