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Cooperação técnica CEFET-MG/Vale cria fabrica piloto para reutilização de rejeitos da mineração

Viabilizar a aplicação de rejeitos e estéreis da mineração de ferro em artefatos de concreto e disponibilizar material para infraestrutura de transportes e urbanização por meio da produção de peças de pavimento. Essa é a proposta do projeto “Pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo para a utilização de rejeitos e estéreis da mineração em artefatos da construção civil”, coordenado pelo professor do Departamento de Transportes Augusto Bezerra.

A pesquisa faz parte da cooperação e interação entre os setores público e privado, uma vez que será desenvolvida em laboratórios do CEFET-MG e em planta-piloto da Vale, parceria favorável à inovação e às atividades de transferência de tecnologia. A fábrica piloto da mineradora vai produzir 3,8 milhões de materiais pré-moldados para o setor de construção, sendo essa a primeira iniciativa da Vale para o reaproveitamento dos rejeitos das minas.

O diferencial da atuação do CEFET-MG no projeto, segundo o professor Augusto, será a busca da sinergia entre a utilização de diversos rejeitos e estéreis na produção de artefatos de concreto. “Cabe ao projeto garantir, portanto, que os rejeitos produzidos pela empresa possam ser utilizados como insumos nas formulações, em percentuais elevados para um melhor reuso desse material Da mesma forma, é interessante saber se rejeitos diversos de etapas distintas (portanto, com características química, físicas e mineralógicas distintas) podem ser combinados nos produtos produzidos, tendo como meta a geração de inovação tecnológica”, explica o coordenador.

A principal vantagem e o diferencial da pesquisa, para o pesquisador, é a validação da tecnologia desenvolvida em laboratório no ambiente produtivo em escala industrial. “ Diversas pesquisas foram desenvolvidas com um ou outro rejeito isolado, mas a pesquisa abordando diversos resíduos aliada a produção em escala industrial viabilizará transferência de tecnologia de uma forma mais eficiente e constituirá um ambiente favorável à inovação”, conclui Augusto.

Participam também da pesquisa o professor do Departamento de Engenharia Civil Paulo Borges e oito bolsistas de mestrado, da graduação e do nível técnico.

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