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Delegados dão detalhes do esquema que desviou R$ 262 mil da Santa Casa

 

A Polícia Civil confirmou que o presidente da Câmara Municipal de Araxá, Miguel Junior (PMDB), assumiu a responsabilidade pela formação do esquema de desvio de dinheiro da Santa Casa de Misericórdia de Araxá. De acordo com as investigações, Miguel, que ocupava o cargo de prefeito interino na época, liberou o repasse de R$ 1,2 milhão mediante a promessa de devolução de R$ 262 mil, que foi distribuído a outras pessoas. O esquema era viabilizado com a simulação de uma compra de materiais com notas que não correspondiam com as mercadorias adquiridas para que o dinheiro fosse depositado nas contas bancárias das pessoas beneficiadas.
Segundo a Polícia Civil, o vereador Miguel Junior confessou que durante a visita de um administrador da Santa Casa ao seu gabinete foi criado o esquema para que parte do dinheiro repassado fosse desviado. “O provedor (Kleber Pereira Valeriano) e o tesoureiro (Antônio Nogueira de Andrade) da Santa Casa como responsáveis pela instituição tinham o dever de evitar que um dinheiro ilícito, vindo de corrupção, fosse inserido no patrimônio da Santa Casa. Tinham o dever de evitar que esse valor retornasse ao Miguel Junior. Desde o início, eles eram sabedores que esse valor tinha uma origem ilícita porque parte dele seria destinado ao prefeito interino. Cientes disso, a omissão deles, pelo código penal, caracteriza uma associação para prática do crime, logo, participaram do delito”, destaca.
Os delegados Christiano Dib e Cézar Felipe Colombari também confirmaram ter convicção que os onze suspeitos presos nas operações Misericórdia, Oxigênio e Desconfiança têm participação no esquema. Segundo eles, as pessoas que foram liberadas até o momento colaboram com as investigações, inclusive de forma documental. “Os vereadores que estão presos não colaboraram e, por isso, foi pedido a prorrogação da prisão provisória deles. Existem provas que eles sabem de mais coisas, que estão envolvidos em mais coisas, mas negaram a participação em alguns fatos. Além disso, mentiram em referência ao que a polícia já tem comprovado. Temos indícios que os vereadores Amilton e Pezão se beneficiaram de parte dos valores desviados da Santa Casa”, destaca Christiano Dib.
Cézar Felipe explica que as pessoas que tiveram as prisões decretadas nesta segunda-feira, 17, alegavam que descontavam os cheques nas suas contas por confiar nos mandantes. “Eles alegavam que era uma relação de confiança, mas a polícia conseguiu comprovar que todos os elementos eram para desconfiar do fato, como por exemplo, um cheque da Santa Casa, saques de valores de R$ 100 mil na boca do caixa e entregar em dinheiro para pessoa. Com todos esses elementos podemos dizer que as três pessoas presas nesta segunda-feira, 17, foram beneficiados por emprestar as contas bancárias para lavar o dinheiro desviado.”
Alvará de Soltura
Adriane Aparecida Martins e Gizele Abdala Antinori, que tiveram a prisão provisória decretada na manha desta segunda-feira, 17, tiveram o alvará de soltura decretado após os interrogatórios por colaborar com as investigações. O assessor da Câmara Municipal, José Aureliano Santos Coimbra (Zezão), foi encaminhado para o Presidio Regional de Araxá e cumprirá a prisão temporária.

A Polícia Civil confirmou que o presidente da Câmara Municipal de Araxá, Miguel Junior (PMDB), assumiu a responsabilidade pela formação do esquema de desvio de dinheiro da Santa Casa de Misericórdia de Araxá. De acordo com as investigações, Miguel, que ocupava o cargo de prefeito interino na época, liberou o repasse de R$ 1,2 milhão mediante a promessa de devolução de R$ 262 mil, que foi distribuído a outras pessoas. O esquema era viabilizado com a simulação de uma compra de materiais com notas que não correspondiam com as mercadorias adquiridas para que o dinheiro fosse depositado nas contas bancárias das pessoas beneficiadas.

Segundo a Polícia Civil, o vereador Miguel Junior confessou que durante a visita de um administrador da Santa Casa ao seu gabinete foi criado o esquema para que parte do dinheiro repassado fosse desviado. “O provedor (Kleber Pereira Valeriano) e o tesoureiro (Antônio Nogueira de Andrade) da Santa Casa como responsáveis pela instituição tinham o dever de evitar que um dinheiro ilícito, vindo de corrupção, fosse inserido no patrimônio da Santa Casa. Tinham o dever de evitar que esse valor retornasse ao Miguel Junior. Desde o início, eles eram sabedores que esse valor tinha uma origem ilícita porque parte dele seria destinado ao prefeito interino. Cientes disso, a omissão deles, pelo código penal, caracteriza uma associação para prática do crime, logo, participaram do delito”, destaca.

Os delegados Christiano Dib e Cézar Felipe Colombari também confirmaram ter convicção que os onze suspeitos presos nas operações Misericórdia, Oxigênio e Desconfiança têm participação no esquema. Segundo eles, as pessoas que foram liberadas até o momento colaboram com as investigações, inclusive de forma documental. “Os vereadores que estão presos não colaboraram e, por isso, foi pedido a prorrogação da prisão provisória deles. Existem provas que eles sabem de mais coisas, que estão envolvidos em mais coisas, mas negaram a participação em alguns fatos. Além disso, mentiram em referência ao que a polícia já tem comprovado. Temos indícios que os vereadores Amilton e Pezão se beneficiaram de parte dos valores desviados da Santa Casa”, destaca o delegado regional.

Cézar Felipe explica que as pessoas que tiveram as prisões decretadas nesta segunda-feira (17), alegavam que descontavam os cheques nas suas contas por confiar nos mandantes. “Eles alegavam que era uma relação de confiança, mas a polícia conseguiu comprovar que todos os elementos eram para desconfiar do fato, como por exemplo, um cheque da Santa Casa, saques de valores de R$ 100 mil na boca do caixa e entregar em dinheiro para pessoa. Com todos esses elementos podemos dizer que as três pessoas presas nesta segunda-feira, foram beneficiados por emprestar as contas bancárias para lavar o dinheiro desviado.”

Segundo a Polícia Civil, com o sequestro de bens dos envolvidos, o hospital será ressarcido do desvio de verba. 

Alvará de Soltura

Adriane Aparecida Martins e Gizele Abdala Antinori, que tiveram a prisão provisória decretada na manha desta segunda-feira (17) tiveram o alvará de soltura decretado após os interrogatórios por colaborar com as investigações. O assessor da Câmara Municipal, José Aureliano Santos Coimbra (Zezão), foi encaminhado para o Presidio Regional de Araxá e cumprirá a prisão temporária.

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