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Encontro debate caminhos que facilitam o acesso a projetos culturais

Os projetos “Descentra Cultura” e a “Lei Paulo Gustavo” foram temas de bate-papo promovido pela Fundação Cultural Calmon Barreto, nesta quarta-feira (25), no Teatro Municipal. A iniciativa visa atender artistas, principalmente os mais prejudicados pelas consequências da pandemia.

O bate-papo, voltado aos agentes culturais de Araxá, foi conduzido pelo subsecretário de Estado de Cultura, Maurício Canguçu Pereira, e pelo superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Igor Arci Gomes.

O prefeito Robson Magela destaca que o evento permitiu a integração entre o Município e o Estado para divulgar e oportunizar as ações disponíveis para fomentar o setor cultural da cidade. “Araxá é uma cidade que destaca diversas expressões artísticas. A Fundação Cultural Calmon Barreto vem prestando um grande trabalho para que esse setor, bastante prejudicado pela pandemia, se fortaleça e alcance resultados expressivos, seja por meio de projetos próprios ou em parcerias, como é o caso deste bate-papo com agentes do Estado”, reitera o prefeito.

De acordo com a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Cynthia Verçosa, o momento foi oportuno também para que os artistas da cidade pudessem se inteirar melhor sobre os trâmites burocráticos e o melhor caminho para conseguir não só a aprovação do seu projeto junto aos editais de incentivo, como também sucesso na hora de garantir o patrocinador do projeto.

“Os efeitos da pandemia impactaram diretamente à classe cultural que vive da sua arte. Na contrapartida, há esses editais. O “Descentra Cultura”, que divide melhor os recursos entre os municípios mineiros, e a “Lei Paulo Gustavo”, que ainda está tramitando no Congresso e prevê liberação de recursos para a classe artística e cultural afetada pela pandemia”, afirma.

De acordo com Cynthia, há casos em que o artista tem um projeto bacana, é fomentador da cultura, mas não sabe o caminho para conseguir esses recursos através das leis de incentivo.

Somente em Minas Gerais, os palestrantes destacaram que o Fundo Estadual de Cultura tem um aporte de cerca de R$ 30 milhões. Porém, ele também reconhece que em muitos casos, o projeto empaca justamente porque o agente cultural desanima durante o percurso burocrático para conseguir o recurso para seu projeto.

“Por isso é cada vez mais importante esse momento para entender as dificuldades, levar conhecimento e viabilizar produções artísticas com recursos públicos. E esse trabalho tem sido feito não só com os agentes culturais, como também com empresários que patrocinam esses projetos através da dedução do ICMS e com contadores que também são agentes importantes na hora da prestação de contas”, ressaltou Igor Arci durante sua apresentação.

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