Educação

Estado lança projeto de iniciação científica para jovens do ensino médio

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) lançou, em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Instituto Unibanco, Ação Educativa e Observatório de Favelas, o projeto Iniciação Científica no Ensino Médio”. O evento ocorreu nessa terça-feira (6) no auditório do Colégio Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central).

“É fundamental a inserção da pesquisa no currículo do ensio médio. É um novo olhar para os jovens estudantes e para os docentes da educação básica que, agora, terão um espaço favorável à pesquisa, à iniciação científica e a uma nova forma de pensar o fazer docente no ambiente educacional”, diz a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, ao enfatizar o direcionamento dessa gestão em investir em novas oportunidades e perspectivas para a juventude.

Nessa primeira etapa a ideia é levar a experiência de pesquisa e extensão a 3.452 estudantes, 221 professores, de 221 instituições de ensino estaduais, de todas as 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs).

“O aluno, muitas vezes, só tem a possibilidade da iniciação científica quando entra na educação superior. Então, nós trouxemos as boas práticas das universidades para as nossas escolas, que dialogam com o desejo desses jovens em aprender e aprofundar seus conhecimentos”, afirma Macaé. A iniciativa é mais passo da SEE para a ampliação da política de educação integral em Minas Gerais.

Permitindo aos educandos e educadores o acesso à produção do conhecimento em suas múltiplas possibilidades – científicas, técnicas e culturais –, o projeto articula ações de iniciação científica que perpassam as dimensões do protagonismo juvenil, as áreas de conhecimento e a Educação das Relações Étnico-raciais.

“A formação científica deve ser feita desde cedo. Ela permite identificar talentos para a ciência e leva a uma atitude diante do conhecimento, pois nutre a curiosidade da criança e do jovem em avançar no aprendizado, gera dúvida diante das respostas fáceis, que muitas vezes são erradas, contribuindo para a formação de cidadãos críticos”, explica Paulo Beirão, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig.

A Fapemig, por meio de chamada pública, contratará tutores que auxiliarão professores e alunos no desenvolvimento dos projetos. Para concorrer às bolsas de tutoria, os profissionais devem estar vinculados a uma instituição de ensino superior e ter, no mínimo, mestrado.

“Essa experiência deve ser uma referência nacional para muitos lugares do país e está comprometida, sobretudo, com a implementação das metas 7 e 8 do Plano Nacional de Educação que têm como foco, respectivamente, a melhoria da qualidade da educação e o enfrentamento das profundas desigualdades raciais que marcam o Brasil”, destaca Denise Carreira, diretora executiva da Ação Executiva.

 

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