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Fórum reivindica melhorias no trânsito da avenida Antônio Carlos

Da Redação/Jorge Mourão – A obra de revitalização da avenida Antônio Carlos foi tema de debate entre vereadores e representantes da prefeitura, do Ministério Público e do Hospital Regional Dom Bosco no Fórum Comunitário da Câmara de Araxá desta segunda-feira (12), no Palácio Nagib Feres, através de requerimento dos vereadores Lídia Jordão (PP) e Marco Antônio Rios (PSDB). 

O principal problema apontado pelos vereadores durante a audiência foi relativo às modificações no trânsito feitas para a execução da obra, principalmente no comprometimento do acesso ao Hospital Regional Dom Bosco de pacientes, ambulâncias e médicos para atendimentos de urgência e emergência.

Com o fechamento de dois cruzamentos da avenida – que ligavam as ruas Cônego Cassiano com a Presidente Olegário Maciel e a Calimério Guimarães com a Capitão José Porfírio, bloqueados com tapumes metálicos -, o trânsito ficou mais concentrado na região, principalmente em horários de pico.

Além disso, a retirada de alguns estacionamentos para ampliar a largura da avenida (uma faixa a mais), que restringiu o número de vagas, é motivo de reclamação de muitos motoristas. Os que insistem em desrespeitar a sinalização têm os seus veículos guinchados, além de multa por infração, situação que acontece com frequência em frente ao Bradesco.

Apesar de reconhecer os problemas, a base governista defende que a obra urbanística, prevista para ser entregue no próximo dia 19 de dezembro (aniversário da cidade), irá transformar a cidade. No contexto geral, todos são favoráveis de que medidas emergenciais sejam tomadas em relação aos usuários e médicos do hospital.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, João Bosco Borges, algumas vagas serão disponibilizadas (uma promessa antiga) ao hospital no estacionamento do antigo anexo da Câmara, hoje Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

“Recebemos várias reivindicações e temos que adequá-las à realidade, desde que a segurança do pedestre não esteja comprometida. Em relação ao hospital, combinamos uma reunião com a nossa equipe e vamos analisar as necessidades, tanto da direção quanto as colocadas pelos vereadores, e tentar adequá-las à realidade do projeto”, afirma o secretário.

Segundo ele, a estruturação de fundação e elevação do projeto de revitalização está sendo feita em um ponto isolado da cidade para que o trânsito não fique mais comprometido com o fluxo de veículos pesados.

“As peças pesadas como ferragens, formas, estruturas metálicas. Vamos fazer dentro do local o estritamente necessário”, diz João Bosco.

Já a assessora municipal de Trânsito e Transportes, Viviani Antunes Gomes, afirma que nenhuma alteração em relação ao estacionamento ao longo da avenida será feita novamente.

“Os estacionamentos atuais vão ser mantidos apesar de alguns transtornos que eventualmente possam trazer para alguns usuários da via. Isso não tem como ser trabalhado em função da dinâmica da própria avenida Antônio Carlos.”

O promotor de Justiça curador do Meio Ambiente, Márcio Oliveira Pereira, apresentou duas recomendações. “A primeira foi para desenvolver um projeto para evitar o trânsito de veículos pesados, independente da obra, através de uma medida que já deveria ter sido tomada há algum tempo, embora existam algumas placas proibindo. É necessário que se faça um estudo e um projeto que vire lei, e tenha fiscalização, independente da obra”, afirma.

“Outra questão é referente ao hospital. O portador necessidade está tendo que dar uma volta muito grande chegar ao local, não têm vagas, além de acesso melhor aos pacientes, ambulâncias e médicos. A situação está praticamente inviável”, acrescenta o promotor.

Apesar de promessas de adequações, o médico e diretor do Hospital Regional Dom Bosco, Adhemar Rodrigues Valle Neto, diz que não está otimista.

“Principalmente os pacientes da região do bairro Alvorada que vem pelo outro lado da avenida não estão tendo acesso ao hospital. Muitas vezes as pessoas têm que infringir o trânsito e entrar na contramão para poder levar o paciente em risco. Estamos praticamente ilhados. Sobre as medidas, a gente espera que elas aconteçam, mas eu não estou otimista porque já é um projeto pronto, sem antes ter atentado às dificuldades que estão acontecendo.”

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