Categorias: Saúde

Governo anuncia o Plano Estadual para Contingenciamento da Dengue

A dengue é uma doença que requer diagnóstico rápido e hidratação intensa para evitar que o paciente chegue ao óbito. Para promover o atendimento adequado no Estado, o governo de Minas anunciou o Plano Estadual para Contingenciamento da Dengue, nesta quinta-feira (12).

Entre as ações que serão desencadeadas estão a distribuição de material educativo, baseado nas linhas-guia elaboradas pela Secretaria de Estado de Saúde, para médicos e enfermeiros, orientações para os cidadãos sobre o que fazer em caso da doença, além de serem repassadas projeções sobre a enfermidade em Minas.

“Demos o prazo até o dia 20 de março para que os municípios prioritários nos encaminhem o plano municipal para que possamos dimensionar a quantidade de leitos necessários, os insumos. Estamos nos preparando para enfrentar a possibilidade de epidemia, e por isso intensificamos a necessidade de atendimento adequado”, explica a subsecretária de Políticas e Ações de Saúde, Helidéa de Oliveira Lima.

A subsecretária enfatiza a importância da hidratação, detalhando como os profissionais devem proceder. “Teremos as classificações de risco, passando pelos casos menos graves, como azul e verde, até aqueles que requerem maior atenção, como o amarelo, laranja e azul”, completando que 95% dos casos podem ser solucionados pelas Unidades Básicas de Saúde.”
 
Já o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Felipe Caram, destaca a gravidade da doença, que pode matar independente de apresentar um quadro de febre hemorrágica. “Não podemos esperar que o pior aconteça. As pessoas devem procurar o atendimento imediatamente ao apresentarem os sintomas. Vamos promover uma campanha orientando sobre a hidratação e os cuidados que devem ser tomados”, diz.

Até o momento foram notificados 13.628 casos da doença, com dois óbitos confirmados, sendo um por dengue hemorrágica e outro por dengue com complicações.

Ações

Entre as ações que serão desenvolvidas, estão a distribuição de cartazes com recomendações clínicas, folhetos e cartões com a classificação de risco para médicos e enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais; capacitação de médicos para atuação itinerante, se necessário, para os municípios vermelhos e amarelos; cálculo do número de casos previstos por município, pactuação de leitos para atendimentos e fornecimento de insumos.

“A Rede Fhemig e os hospitais do Pro-Hosp (Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS/MG) estarão preparados para atender os pacientes mais graves, inclusive com leitos de UTI, se for necessário. O paciente apresentando os sinais de choque, já será encaminhado para uma referência microrregional ou macrorregional, se for identificado como risco laranja ou vermelho, respectivamente”, afirma Helidéa.

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