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Governo Federal executou menos da metade dos recursos para Covid-19

Em entrevista coletiva nesta sexta (14), representantes do Ministério da Saúde fizeram um balanço das ações de prevenção e combate à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o órgão, foram abertos em créditos extraordinários R$ 41,7 bilhões, mas até o momento foram executados R$ 17,9 bilhões (42%).

O secretário executivo do Ministério, Élcio Franco, apresentou justificativas para o fato dos recursos não terem sido gastos. “Há emendas parlamentares em análise, pregões de medicamentos e aquisição de testes em andamento, pagamentos em processamento de pessoas no Brasil Conta Comigo, além de aguardarmos adesão do município para centros comunitários de referência”, citou.

Buscando mostrar que também há dificuldades na execução de orçamentos de Estados e municípios, Franco afirmou que há ainda saldos em conta dos fundos estaduais e municipais de R$ 22,58 bilhões, sendo R$ 14,4 bilhões nos municípios e R$ 8,1 bilhões nos Estados.

Equipamentos

Os representantes da pasta informaram que foram distribuídos até o momento 9.920 ventiladores pulmonares. Os Estados que mais receberam: São Paulo (1.096) e Rio de Janeiro (1.022).

Foram habilitados 11.827 leitos de UTI. As Unidades da Federação mais contempladas até o momento foram São Paulo (2.654), Minas Gerais (1.100) e Rio de Janeiro (809). A habilitação consiste no custeio de leitos abertos pelas secretarias estaduais e municipais pelo governo federal. Os demais entes federativos entram com os profissionais e estrutura para montagem do leito.

Ainda conforme o balanço do Ministério da Saúde, o órgão repassou 241,3 milhões de unidades de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). No total, foram encaminhadas 164,6 milhões de máscaras cirúrgicas, 26,9 milhões de luvas, 17,2 milhões de toucas e sapatilhas, 16,4 milhões de máscaras N95.

Vacinas

Os gestores do ministério falaram sobre as ações diante das pesquisas em andamento para vacinas contra a Covid-19. O Brasil firmou entendimento com os pesquisadores da chamada “vacina de Oxford”, em desenvolvimento no Reino Unido. Nesta semana ganhou visibilidade a vacina anunciada pelo governo da Rússia. O país celebrou memorando de entendimento com o governo do Paraná para iniciar tratativas.

Élcio Franco afirmou que qualquer vacina acessível em quantidade em um prazo com capacidade de oferecer imunidade será buscada, independentemente da origem da solução de imunização.  

“Tem toda uma série de procedimentos que precisam ser observados. A solução que chegar primeiro com qualidade nossa equipe técnica está atenta para adquirir solução e trazer para os cidadãos”, acrescentou o secretário de Ciência, Tecnologia, e Insumos Estratégicos da pasta, Hélio Angotti Neto.

O secretário informou que o governo se reuniu com entidades atuando nas pesquisas de vacinas de outros países, como a russa e a chinesa, para obter mais informações sobre o nível de evolução dos estudos.

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