Mãe nega atendimento médico urgente para filha de 8 meses

Nesta quinta-feira (15), por volta das 16h, a Polícia Militar (PM) compareceu ao posto do Programa de Saúde da Família (PSF) da Vila Estância, onde, segundo duas conselheiras tutelares, elas foram acionadas por uma médica que trabalha no local e relatou que uma mulher de 22 anos tem uma filha de 8 meses e solicitou que alguém buscasse ela e a criança para tratamento de um quadro gravíssimo de bronquiolite que a menina vem sofrendo.

Ainda segundo a médica, após atendimento no PSF, a criança foi encaminhada via ambulância para tratamento na Santa Casa, contudo, a mãe fugiu do hospital com a criança sem os devidos cuidados, tampouco os preliminares. As conselheiras deslocaram para o endereço da mulher de 22 anos, tendo ela recebido as conselheiras com arrogância e ofensas verbais e se recusou deslocar com a criança, muito menos deixou elas levarem a criança, que tentaram argumentar com ela da necessidade de atendimento de urgência e risco de vida para a mesma. Não satisfeita com a abordagem das conselheiras, a mulher passou a desacatá-las com palavras de baixo calão.

Os policiais tentaram localizar a mulher posteriormente, porém, ela não foi encontrada em sua casa e, segundo vizinhos, ela havia saído em um táxi levando a criança. A médica informou aos policiais que o quadro da criança é grave e necessita de cuidados médicos de emergência. Ela ainda disse que percebeu que a mãe de 22 anos está com problemas de saúde mental, fato este confirmado pela própria mãe da jovem.

O boletim de ocorrência foi registrado para as demais providências.