Mais duas pessoas são presas pela Operação Malebolge; polícia também ouve empresários, servidores, ex-servidores e ex-prefeitos sobre esquema de venda de imóveis por contratos de gaveta

Mais duas pessoas são presas pela Operação Malebolge; polícia também ouve empresários, servidores, ex-servidores e ex-prefeitos sobre esquema de venda de imóveis por contratos de gaveta

Mais duas pessoas foram presas pela Operação Malebolge realizada pela Polícia Civil de Araxá. Um dos presos é filho do casal proprietário da empresa de serviço de transporte investigada por participar de esquema de desvio de cerca de R$ 5 milhões da Prefeitura de Araxá, e o outro é contador desta empresa.

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (20), o delegado Renato de Alcino Vieira revelou também que mandados de busca e apreensão foram realizados em três imóveis.

O filho e o contador são suspeitos de forjar notas fiscais de serviços de transporte prestados à prefeitura, além de transferência irregular de dinheiro entre empresas.

“Existem fortes suspeitas de que cerca de 10% das notas fiscais repassadas do serviços prestados entravam na contabilidade da empresa”, disse o delegado.

A polícia também ouviu dois empresários, servidores e ex-servidores da prefeitura e dois ex-prefeitos. Eles prestaram esclarecimentos sobre vendas de imóveis por contrato de gaveta que foram identificadas pela operação. Os nomes das pessoas ouvidas não foram revelados.

A primeira fase da Operação Malebolge prendeu o agora ex-servidores comissionados Lucimary Ávila (que foi secretária de Governo), Leovander Gomes de Ávila (marido de Lucimary) e Zeceli Campos Ribeiro, e o casal sócio da empresa investigada, Vitor Hugo Silva e Élida Cristina Pereira Silva. Eles foram indiciados por peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa, duas delas apontadas como líderes do esquema. As condenações podem chegar a 71 anos de prisão.

Confira a coletiva (via Willian Tardelli)

Fonte: Diário de Araxá / Com Rádio Imbiara

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