Categorias: Saúde

Menino de 5 anos está internado depois de passar mal na creche

A mãe de um aluno do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Delica Pereira Vale – bairro Santo Antônio – questiona a direção da creche sobre o procedimento dado ao seu filho, de 5 anos, após ter passado mal e perdido os movimentos do braço e da perna direita, além de suspeitar que o problema teria surgido por causa de uma agressão de um aluno. Ele está internado na Santa Casa desde sexta-feira passada (2) e aguarda vaga na rede pública de saúde de Uberaba para fazer ressonância magnética.

A doméstica Daiane Mendes Soares diz que ao buscar seu filho na creche por volta das 16h, ele estava com dormência no braço e na perna direita. “A direção da escola me disse que o meu filho tinha somente passado mal e deram um banho nele para ver se recuperava os movimentos. Mas, além disso, quando eu fui buscar o material dele, uma coleguinha me falou que outro coleguinha tinha empurrado o meu filho no pátio e que ele tinha batido com a cabeça no chão e chegou até a desmaiar”, afirma.

“Por que não levaram o meu filho ao médico logo quando ele passou mal? Eles tentaram entrar em contato comigo no meu trabalho, só que eu já tinha saído para buscá-lo. Somente quando eu cheguei foi que a diretora nos levou para um posto de saúde próximo (PSF Vila Estância), mas lá não tinha médico”, afirma Daiane.

Em seguida ela pediu para ficar em casa e resolveu levar o menino por conta própria à Santa Casa.

“Os exames não apontaram nenhuma lesão, mas ele está internado até hoje. A médica diz que ele sofre de epilepsia, mas ele nunca teve isso. Ele está com problema por foi agredido e bateu a cabeça. Não é a primeira vez que ele apanha na escola e nem para lá ele quer voltar. O meu filho precisa fazer uma ressonância magnética, só que eu não tenho condições de pagar e estou aguardando levarem ele a Uberaba para fazer o exame”, diz.

Diretora nega que aluno foi agredido e explica como é feito o procedimento em casos de atendimento médico

A diretora do Cemei Delica Pereira Vale, Maria Aparecida dos Santos Dalfior garante que o menino não foi agredido e que só pode encaminhar alunos para atendimento médico na companhia dos pais.

“O aluno realmente passou mal, demos um banho nele para ver se o seu corpo reagiria à perda dos movimentos e o deixamos deitado em um colchão na sala da diretoria até a chegada da mãe. Tentamos falar com ela, mas nos avisaram que ela já tinha saído para buscar o seu filho.”

“Logo depois, o levamos ao PSF, só que não tinha médico na hora. Foi aí então que ela resolveu ficar em casa e pedir para que o marido levasse a criança à Santa Casa”, diz.

A Secretaria Municipal de Educação informou que o caso será apurado por uma assistente social.

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