Categorias: Agronegócio

Minas Gerais colherá safra recorde de milho este ano

A colheita de milho este ano será recorde no Estado. A safra de 6,6 milhões de toneladas apresenta um crescimento de quase 6%, em relação ao ano passado, até então a maior da história, com 6,2 milhões de toneladas. Os números fazem parte dos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“O crescimento da produção de milho em Minas confirma que não há tendência de redução da produção de alimentos por causa da cana-de-açúcar. O milho é o principal grão cultivado em Minas e a cultura está presente em 841 municípios mineiros”, informa o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues.

A cultura foi beneficiada neste ano pelo clima favorável, com boa distribuição das chuvas. “A forte demanda desde o ano passado, com bons preços pagos ao produtor, também influenciou em investimentos significativos nos tratos culturais”, cometa o secretário. O aumento da produtividade das lavouras de milho ocorre sucessivamente em Minas. O rendimento nas plantações apresentou um crescimento de mais de 200% desde 1990.

O município de Uberaba, no Triângulo Mineiro, é o campeão mineiro na produção de milho, com uma colheita de 409 mil toneladas do grão. Em seguida, aparece o município de Unaí, no Noroeste, com 253 mil toneladas.

Milho safrinha

Além da colheita recorde do grão, outro destaque da safra mineira é o aumento esperado da produção do milho safrinha. O crescimento será de mais de 100%. Em 2007, o Estado colheu 98 mil toneladas de milho safrinha. Este ano a colheita prevista é de 206 mil toneladas.

O milho safrinha, ou milho de segunda safra, é plantado depois da safra de verão que está praticamente encerrada. Já a colheita do milho safrinha começa no mês de agosto. Paracatu, no Noroeste de Minas, é o município que deverá ter a maior produção do milho de segunda safra, com 78 mil toneladas.

“Apesar da safrinha representar apenas 3% do total da safra mineira de milho, o aumento é um reflexo do bom momento vivido pela cultura”, explica Gilman Viana. Segundo ele, os Estados Unidos, maiores concorrentes do Brasil no mercado mundial, devem registrar uma queda de 10% da produção deste ano por causa de problemas climáticos.

Além disso, o uso do milho americano para a produção de etanol deve manter o ritmo de redução das exportações do grão pelos americanos. “O milho vai continuar valorizado no mercado mundial. Na Europa, onde há uma forte restrição ao milho transgênico, já se fala em liberar as importações do milho geneticamente modificado para uso na alimentação animal”.

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