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Moto? Scooter? Não, é o novo Honda Integra

Desde o início deste semestre, a Honda anuncia a chegada de um propulsor de 700 cc e dois cilindros em linha, que equiparia uma nova motocicleta. Aos poucos o mistério foi sendo desvendado e o inovador motor foi instalado no Integra, um scooter com muitas características de uma motocicleta.

E é desta forma que a fabricante japonesa está divulgando seu novo produto: “facilidade de condução de um scooter, com o desempenho de uma moto”. O Integra lhe oferece compartimentos para carregar objetos (são 15 litros sob o banco) ao mesmo tempo em que disponibiliza ao piloto a segunda geração do inovador sistema de duas embreagens controladas eletronicamente, que permite ao condutor optar pela tocada manual ou automática.

Essa novidade faz com que o Integra não use o famoso sistema CVT que equipa a maioria dos scooters pelo mundo, dando uma opção mais moderna ao seu comprador. Novo motor, tecnologia de ponta na transmissão, chassis e design condizentes com todo o projeto.

Motor inédito

Depois de desenvolver o motor de dois cilindros em linha, SOHC, com 670 cm³ de capacidade e refrigeração líquida, a Honda decidiu instalá-lo no Integra. A grande preocupação da montadora na construção deste motor foi entregar torque desde as baixas rotações, pois pesquisas apontaram que essa era a característica que o consumidor buscava. Sendo assim, o Integra despeja uma potência máxima de 51 cavalos a 6.250 rpm e tem 6.32 kgf.m de torque máximo a 4.750 rpm.

Para controlar as vibrações e manter as características de um scooter — aceleração linear e silenciosa — um balanceador também foi instalado. A marca ainda garante que o Integra apresenta uma queima mais eficaz da mistura ar e combustível e, consequentemente, baixo consumo de combustível. A promessa é de que o consumo gire em torno de 27,9 km/l.

Segunda geração do DCT

A segunda geração do inovador sistema de dupla embreagem (Dual Cluch Transmission), mais compacta e leve, está presente no Integra. Depois de aparecer na inovadora VFR 1200F, ainda em sua primeira versão, o sistema volta aperfeiçoado no Integra.

Com as duas embreagens trabalhando em conjunto, uma para as marchas 1, 3, 5 e outra para as marchas 2, 4 e 6, o Integra proporciona ao piloto duas tocadas completamente diferentes. O condutor pode optar pelo AT e MT, sendo automático e manual, respectivamente.

Escolhendo o AT, o piloto pode relaxar e rodar no melhor estilo scooter: basta acelerar. Dentro da opção AT pode-se também selecionar o modo D, normal, e o S, que otimiza a troca de marcha. Ao passar para o MT, o piloto fica encarregado de trocar as marchas no punho esquerdo. Um botão sobe a marcha e o outro desce.

Chassi e ciclística

Toda essa inovação mecânica foi montada sobre um quadro tubular em aço do tipo diamante. Rígido e resistente, esta solução garante um baixo centro de gravidade e uma melhor distribuição de massa.

As soluções para o conjunto de suspensões não são tecnologias de ponta, mas devem funcionar bem na proposta do Integra. O garfo telescópico dianteiro tem 120 mm de curso e 41 mm de diâmetro, números audaciosos para um scooter, mesmo que seja de grande porte. Já o sistema de suspensão traseira usa o que a Honda classificou como Multi-Action System (HMAS). Trata-se de um amortecedor monochoque, que funciona associado à balança traseira.

O Integra vem com freio ABS combinado de série com uma pinça de três pistões e disco único de 320 mm na frente e 240 mm na traseira, proporcionando uma frenagem segura para os 238 kg do maxi-scooter.

Para sustentar todo o imponente porte do Integra a Honda optou por equipar o scooter com rodas de 17 polegadas com pneus radias nas medidas 120/70, na dianteira, e 160/60, na traseira.

Design

Além do novo motor, o design e o estilo também são trunfos do Integra. Com base no conceito “New Mid” apresentado pela Honda em 2010, durante o EICMA, em Milão, nasceu o novo scooter. É até difícil cravar que o Integra é um scooter, mas a própria marca diz que ele tem posição de pilotagem de um scooter e linhas agressivas inspiradas em uma motocicleta.

O Integra ainda oferece um espaço à frente do piloto para guardar carteira, óculos, etc. E uma tomada para carregar seu celular, ou colocar um GPS, por exemplo. Seu tanque de combustível tem capacidade para 14,1 litros, o que nas contas da Honda propiciaria uma autonomia de 400 quilômetros.

Para finalizar, o conjunto óptico é agressivo e seu painel dispõe de velocímetro digital, tacômetro digital, relógio, medidor de combustível e dois hodômetros parciais. Vendido nas cores preta, vermelha, branca e azul, o Integra deve ser vendido por menos de € 10 mil na Europa, onde será lançado primeiramente.

Com InfoMoto

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