Pacientes chegam a esperar mais de oito horas por atendimento

Da Redação/Raphael Rios – Quem procurou o Pronto Atendimento Municipal (PAM) nesta quinta-feira (31)precisou de muita paciência. Com apenas um médico para dar conta de toda a demanda, enquanto o plantão previa três, muitos pacientes chegaram a esperar até oito horas pela consulta. A secretária municipal de Saúde, Patrícia Auxiliadora da Silva, esteve no local e solicitou a presença de mais um médico para resolver a situação.

Com febre e dor de cabeça, o aposentado Joel Simões de Almeida chegou ao PAM às 7h, e como às 16h30 ainda não havia sido atendido, preferiu ir embora passando mal. A cozinheira Valéria Rocha levou o filhou ao Pronto Socorro às 11h. Segundo ela, é um absurdo ver o filho doente e ter que esperar tanto para receber o atendimento.

“Nós temos uma escala de plantão médico de três plantões dia e dois plantões noite com os médicos. Hoje a escala já estava pronta, desde cedo estamos com o atendimento de um médico apenas, no caso, o doutor Frederico. Agora à tarde tivemos a entrada de mais um médico, o doutor José Humberto”, disse a secretária de Saúde.

“Como nosso PAM é de urgência e emergência, os pacientes passam pela classificação do Protocolo de Manchester, os casos mais graves são todos atendidos como esfaqueados, acidentados e suturas. No ambulatorial, assim que a urgência e emergência vai sendo desocupada, os médicos já começam a fazer o atendimento”, acrescenta.

Segundo Patrícia, a demanda tem aumentado nesta semana e um dos médicos passou mal. Por isso muitos pacientes ficaram na fila por tantas horas.  “Estamos organizando a rede para deixarmos um PAM só para urgência e emergência. Nesses atendimentos ambulatoriais, à medida do possível, vamos conscientizar a população para termos a solução já nos PSFs ( postos dos Programas de Saúde da Família)”, diz.

Por volta das 16h45, 47 pessoas ainda aguardavam atendimento ambulatorial e a chegada do outro médico.