Polícia

Polícia Civil indicia Alessandro Cardoso pelos crimes de peculato e estelionato

Delegados Cézar Felipe Colombari e Conrado Costa da Silva falam sobre o trabalho de investigação que apurou desvio de dinheiro de show beneficente.

A Polícia Civil indiciou o ex-coordenador de comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Araxá, Alessandro Cardoso, pelos crimes de peculato e estelionato. O delegado regional Dr. Cezar Felipe Colombari, e o delegado responsável pelas investigações, Dr. Conrado Costa da Silva, concederam entrevista ontem, dia 1º, sobre a conclusão do inquérito policial.

Segundo os delegados, Alessandro Cardoso foi investigado por supostos desvios de verbas em um show beneficente promovido em prol do aniversário de 130 anos da Santa Casa. O show com a dupla sertaneja Gino e Geno foi realizado em março de 2015 e na teoria toda a renda arrecadada com o show seria em benefício do hospital.

As notícias, que já eram compartilhadas com o Ministério Público, ganhou investigação própria da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil após o investigado cometer alguns crimes contra a honra de algumas pessoas em Araxá. Após um mandado de busca e apreensão cumprido no dia 26 de novembro de 2015, na residência de Alessandro, a Polícia Civil conseguiu identificar algumas irregularidades em relação a documentos apreendidos referentes ao show.

O investigado teve sua prisão temporária de cinco dias decretada pelo Poder Judiciário no dia 7 de dezembro do ano passado, que depois foi prorrogada por mais cinco dias. Durante esse período, a Polícia Civil conseguiu colher provas que apontaram que o investigado Alessandro Cardoso deixou de repassar à Santa Casa cerca de R$ 34 mil. A Polícia Civil também identificou que o investigado repassou mais de 500 cortesias para amigos, familiares e pessoas ligadas aos patrocinadores. O valor dessas cortesias deveria ser revertido em prol do hospital, por se tratar de um show beneficente.

De acordo com o Dr. Cezar, Alessandro também lesou os seus sócios no show beneficente, deixando de repassar cerca de R$ 28 mil para eles. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que após analisá-lo poderá apresentar denúncia ao Poder Judiciário. Se condenado, ao final do processo, Alessandro Cardoso poderá ter uma pena de um a cinco anos de prisão pelo crime de estelionato e de dois a doze anos pelo crime de peculato, além de ter que devolver todo o dinheiro desviado.

Com  Blog do Germano Afonso

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  • e a cosprema quando vão olhar???porque se o alessandro foi indiciado os diretores de lá também vão ser porque tem coisa bem pior lá.

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