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PCA faz 25 anos e define sedes do Cerad e Casa Lar como prioridade

O Programa para Criança e Adolescente (PCA) foi criado para desenvolver ações que visam a proteção de menores violentados em seus direitos, infratores e abandonados e comemorou 25 anos no último sábado (12).

O presidente do PCA, vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Humano, Miguel Alves Ferreira Júnior, destaca como principal meta a construção das sedes do Centro de Reeducação do Adolescente (Cerad) – menores infratores – e da Casa Lar, que acolhe crianças de 0 a 12 anos vítimas de negligência dos pais.

Segundo ele, o objetivo é melhorar, ainda este ano, as estruturas físicas dos subprogramas para receber um maior número de jovens assistidos e executar as ações de ressocialização desenvolvidas com crianças e adolescentes de Araxá e região.

“Temos 30 crianças na Casa Lar em um ambiente que compreende 15, é uma superlotação. Os meninos estão bem cuidados, mas mal alojados. É impossível um quarto que cabe três crianças alojar dez. Então, temos que correr atrás desses projetos e nós estamos fazendo isto.”

Ele afirma que o prefeito Jeová comprometeu-se em doar um terreno e a secretaria está buscando parcerias com a iniciativa privada para construir uma sede, uma obra simples, mas que atenda as necessidades do programa.

Em relação ao Cerad, o secretário afirma que precisa de uma sede para melhorar as condições de recuperação dos adolescentes infratores.

Dentre outros subprogramas, o PCA compreende também a Casa de Abrigamento Social, onde vivem 14 meninas que diariamente recebem orientações psicológicas e apoio social; A Casa do Pequeno Jardineiro (CPJ), que visa a formação profissional e social de adolescentes.

Há também o Projeto de Formação e Encaminhamento para o Trabalho (Profet), outro subprograma que encaminha jovens ao mercado de trabalho; e o Programa Sentinela, que cuida de crianças vítimas de violência sexual e outras agressões, oferecendo tratamento psicológico, assistência social e outras necessidades.

Miguel destaca que são poucas as cidades da região que têm um programa tão abrangente como o PCA. “Araxá é privilegiada de ter um projeto como este. Têm cidades que tem menores infratores, violentados, abusados e abandonados que não têm um local para serem cuidados”, afirma.

“Temos redes ativas, coordenadas por profissionais competentes que fazem do PCA uma referência para todo o país. Temos dificuldades estruturais, mas mesmo assim, conseguimos prestar um bom trabalho. Existem demandas a serem supridas, mas de recursos e tempo”, acrescenta

Miguel ressalta que não se muda uma situação de um dia para outro, mas o PCA tem projetos para todos os subprogramas e através de parcerias com os governos federal e estadual, empresas, Ministério Público (MP) e Poder Judiciário irá construir alguns espaços próprios e, assim, solucionar uma série de problemas que são enfrentados atualmente.

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