Categorias: Agronegócio

Pioneirismo da Capal é destaque em evento em Brasília

O Programa Alimentos Seguros para a cadeia produtiva do leite (PAS Leite) foi lançado oficialmente na última quarta-feira, 25, no auditório do Sebrae, em Brasília. A iniciativa é promovida em parceria entre o Sebrae, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), serviços de aprendizagem Rural (Senar) e Industrial (Senai) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e contou com a participação da Cooperativa Agropecuária de Araxá Ltda e da CCPR/Itambé.

Os cooperados José Luiz de Carvalho e Ivanir Fidelis Ribeiro foram pioneiros na conquista do atestado do Programa Alimentos Seguros, segmento Leite (PAS Leite) em Minas Gerais.

Pelo importante trabalho que desenvolve junto ao Educampo/Sebrae, a Capal foi convidada a integrar o projeto piloto em Minas Gerais. O objetivo principal é garantir a produção de alimentos seguros, isto é, que não causam danos à saúde dos consumidores ao longo de toda a cadeia produtiva.

Sendo assim, o PAS Leite está baseado nos princípios preconizados pelas Boas Práticas Agropecuárias (BPA) e visa a produção de leite de qualidade e seguro, através da redução da Contagem de Células Somáticas (CCS) e a Contagem Bacteriana Total (CBT). O programa será implantado em todo o país.

O produtor Ivanir esteve presente no evento e foi aplaudido de pé pelo público presente. Referência na região pela qualidade da matéria prima que produz, o cooperado conseguiu resultado excepcional em nove meses. Satisfeito com a conquista do atestado PAS Leite, Ivanir deseja que todos os produtores tenham a oportunidade de participar do programa.

“Com a oferta de um leite seguro é possível aumentar a rentabilidade da produção e, além disso, tendo mais qualidade no leite, certamente mais pessoas vão querer consumir nosso produto.”

O presidente da Capal, Alberto Adhemar do Valle Júnior, também participou do lançamento oficial do projeto. Ele conta que, após a implantação do programa, houve melhoria na produtividade e na qualidade da matéria-prima. “Medidas como a melhoria das estradas e da infraestrtura de transportes, aliadas às boas práticas dentro das propriedades, vão garantir leite de qualidade para o consumidor.”

O presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, lembrou que a cadeia produtiva leiteira envolve mais de 5 milhões de propriedades rurais, de diversos tamanhos, em todo o país. Segundo Simões, “o PAS Leite contribui para que os produtores ajustem suas atividades à legislação, garantindo emprego e renda no campo”.

O ministro interino da Agricultura, José Carlos Vaz, destacou a importância dos programas que garantem a melhoria da qualidade dos alimentos e ao mesmo tempo promovem o crescimento econômico do setor rural. “Cada vez mais esses programas reforçam a cidadania e a capacidade de construção do nosso povo”, declarou Vaz, que representou Mendes Ribeiro Filho, o titular da pasta, que está em viagem ao Chile.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, lembrou a importância da parceria entre os órgãos públicos e privados para a difusão do Programa Alimentos Seguros do Leite em todas as propriedades. “É um esforço de país”, disse. Segundo Barretto, a indústria leiteira terá papel de destaque na indução das boas práticas de produção. Ele defendeu o aumento da remuneração aos produtores que aderirem ao PAS.

O presidente disse ainda que a instituição subsidiará até 70% dos custos do Sebraetec (Serviços em Inovação e Tecnologia), capacitação a ser oferecida aos participantes do programa. “O PAS Leite já foi testado em cinco estados com resultados positivos na melhoria da qualidade do leite produzido”, afirmou Barretto.

Segundo o diretor da Embrapa Gado de Leite, sediada em Juiz de Fora, Dirceu Vilela, em 2010 foram analisadas, em um único laboratório, 500 mil amostras de leite. Desse volume, 43% apresentavam inconformidade sanitária. “A indústria tem que estar ao lado do produtor para que o programa siga em frente. É a indústria que precisa estimular o produtor”, defendeu o diretor.

O consumo de leite por pessoa no Brasil é de 165 litros por ano e o volume de produção, 32,2 bilhões de litros. Mas segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Leite Longa-Vida, Nilson Muniz, 30% dessa produção não são fiscalizados. “Isso ocorre porque boa parte dos produtores está na informalidade. O PAS também tem o papel de jogar luz sobre eles”, explicou.

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