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PM de Meio Ambiente de Araxá desmantela maior rinha da região

A maior rinha de galo da região foi desmantelada neste domingo (2) pela Polícia Militar (PM) de Meio Ambiente de Araxá. A rinha será destruída e ficava na Zona Rural de Ibiá, na Fazenda Córrego das Pedras. A PM recebeu uma denúncia de que haveria as brigas no local e prendeu 32 pessoas, entre elas araxaenses e pessoas de classe média alta, e apreendeu 92 galos, que chegam a valer até R$ 4 mil.

Segundo o comandante do 5° Pelotão de Meio Ambiente, tenente Reginaldo Corrêa Silva, nove militares trabalharam diretamente no caso e pela manhã de hoje ainda se encontravam em Ibiá.

“Quando nós chegamos até o local, muitas pessoas conseguiram fugir adentrando no meio do mato, deixando, inclusive, carros para trás. Estima-se que havia cerca de 60 pessoas de toda a região no ato da abordagem”, diz o tenente.

Reginaldo conta que o local ficava escondido no fundo da fazenda para fugir de qualquer suspeita. Segundo ele, empresários, auditores fiscais e até funcionários públicos com carros oficiais de municípios participavam das brigas de galo.

Estrutura e envolvimento de araxaenses

De acordo com o delegado que estava de plantão no momento da ocorrência, Luiz Antônio da Costa, a rinha recebia pessoas de toda a região e tinha uma estrutura profissional.

“O local está sendo periciado. As instalações são de primeira qualidade, tudo muito bem organizado. As rinhas têm gaiolas individuais, que parecem ter sido montadas especificamente para suprir as brigas de galo”, conta.

Crueldade contra animais

Luiz Antônio conta que os envolvidos responderão pelo crime de crueldade contra animais. “Expor o animal a brigas, onde ele sai ferido e machucado é crueldade, um crime previsto no artigo 32 da lei 9.605/98 (Crimes Ambientais) que tem pena de até um mês de prisão. Estamos lavrando o TCO (termo circunstanciado de ocorrência) dessas pessoas encaminhando ao juiz para que eles respondam pela contravenção.”

Destinação dos galos

A rinha será destruída e fechada, mas a destinação dos galos ainda é um problema para a Polícia Civil.

“Esses galos de briga são animais especiais, caro, que têm ração e tratamento diferenciado, e não pode ficar misturado com outros animais. Por isso, ele tem que ser mantido separado e nós não temos condição nem local adequado para guardá-los”, diz Luiz Antônio.

“Estamos entregando esses galos apreendidos aos próprios donos para que cuidem deles até que a Justiça decida o que vai fazer com o animal”, acrescenta.

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