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Polícia Civil apresenta acusado de matar a menina Ana Clara

DA REDAÇÃO/CAIO AURELIANO E RAPHAEL RIOS – Na semana em que se combate a violência contra crianças e adolescentes, a Polícia Civil deu uma resposta nas investigações do crime que chocou a cidade. Na manhã de hoje (16), Gaspar Alves Caldas, 60 anos, foi apresentado como acusado de ter matado a menina Ana Clara, no dia 18 de outubro do ano passado.

O suspeito estava no Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves, onde voltará para aguardar o julgamento na Justiça. Gaspar pode pegar de 12 a 30 anos de prisão por estupro seguido de morte.

De acordo com o investigador Mauro da Silveira Chaves, o trabalho da Polícia Civil permite afirmar que este acusado foi mesmo o autor do crime que matou Ana Clara. “O inquérito segue em segredo e há fatos que não podemos tornar públicos. Os fatos públicos são questão de ele ter sido visto no local do crime e ele ser conhecedor profundo do local onde a menina foi encontrada morta”, afirma.

O delegado regional Heli Andrade destaca outros pontos convergentes. “Primeiro ele foi o cara que estava com ela às 17h no dia em que ela apareceu na esquina da rua Lázaro Caixeta com a rua Rio Grande do Sul. Ele falou que desceu a rua, deu a volta por baixo porque não dava para seguir na rua e desapareceu naquele momento. Ele morava no fundo da casa da Ana Clara até 10 dias antes e era dono do imóvel. No dia, o pai (da Ana Clara) foi à casa dele e perguntou se tinha visto a Ana Clara, e ele negou. Ora, se estava com ela às 17h e não afirma para a família que ela estava lá, e também nem mesmo ter tido conversado com ela. Além disso, ela foi encontrada no local onde ele frequentava porque trabalhava numa empresa e frequentava aquele local diariamente e conhecia bem aquela região”, afirma.

Apesar dos indícios, Gaspar não confessou o crime para a polícia. “Esse tipo de crime é muito difícil de confessar porque ele enfrentaria um problema muito grande no presídio onde foi recolhido. Ele vai ser levado para Belo Horizonte (Complexo Penitenciário de Ribeirão das Neves) até amanhã, onde há, praticamente, autores de estupro. Tanto a Justiça quanto o Ministério Público entendem que existem contra ele indícios suficientes da autoria” acrescenta o delegado.

Gaspar diz ser inocente

O suspeito de ter cometido o crime ficou de cabeça baixa e calado durante a apresentação feita pela Polícia Civil, mas não se negou a responder as perguntas dos repórteres que estavam na coletiva de imprensa.

“Eu não matei a coitadinha da menina. Ela era de dentro da minha casa. Eu não matei a criancinha, não vou afirmar isso não. Eu não matei, sou inocente. Sou acusado, mas não fiz essa barbaridade”, se defende Gaspar.

A Polícia Civil também informou que ele também é acusado de ter estuprado um garoto de 8 anos, mas ele também nega.     

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