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População ainda tem pouco conhecimento sobre os sintomas do AVC, diz especialista

Da Redação/Via ABr – Apesar do acidente vascular cerebral (AVC) estar entre as principais causas de internação e morte no país, as pessoas ainda têm pouco conhecimento sobre os sintomas da doença e demoram na busca por atendimento hospitalar. A conclusão foi apresentada pelo neurologista João José Carvalho ao participar recentemente do 8° Congresso Mundial de AVC, em Brasília.

“As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada da capital cearense.

Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada.

A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. O diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes.

A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens.

Entre as medidas de prevenção sugeridas está o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do consumo de álcool. Recomenda-se também parar de fumar, fazer atividade física regularmente e consumir alimentos com baixo teor de sal e gordura.

Dados do Ministério da Saúde apontam que o AVC está entre as principais causas de morte no país e, em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência da doença na faixa etária até 70 anos.

Durante o 8° Congresso Mundial de AVC foram discutidas causas, ações de prevenção e apresentados estudos e pesquisas sobre a doença feitos em todo o mundo.

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