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Prefeitura garante área para implantação de futura unidade de exploração de terras-raras

Da Redação/Isabella Lima – Em uma reunião ocorrida nesta segunda-feira (11) entre o prefeito Jeová Moreira da Costa e representantes da mineradora MbAC – empresa que estuda a viabilidade da exploração de terras-raras em Araxá – a prefeitura disponibilizou uma área de 110 hectares para instalação de uma futura unidade de processamento dos elementos que se chamará Araxá Mineração e Metalurgia.

A área fica às margens da BR-262, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde a prefeitura planeja a construção de um novo Distrito Industrial. Embora o local esteja garantido, a exploração dos minerais ainda não foi confirmada pela MbAC que está em fase de estudos para desenvolver tecnologia ao processamento dos metais.

O vice-presidente de Serviços Técnicos da MbAC, Carlos Braga Filho, explica que a empresa está otimista com os resultados das pesquisas até agora e que, no momento, estuda como fazer a exploração.

“Apesar de não estar 100% pronto o relatório de pesquisa mineral, nós já comprovamos o grande potencial para terras-raras em Araxá. Estamos definindo como fazer a exploração em uma escala piloto, em laboratório. Tendo sucesso, a gente leva para uma escala maior e temos que traçar a rota tecnológica, com a comprovação da viabilidade e desenvolvimento da engenharia. É coisa que pode levar mais de um ano.”

O prefeito Jeová diz que além da área doada para a MbAC, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que recentemente anunciou que atualmente desenvolveu tecnologia para processar quatro tipos de metais raros, também é proprietária de uma área no futuro Distrito Industrial.

“Já houve a desapropriação de 190 hectares. O município está em busca de novas empresas para explorar nossa riqueza, estamos motivando as empresas a trabalhar junto nesse projeto do novo Distrito Industrial municipal.”

Questão ambiental

A bióloga especialista em Ecologia, Rosângela Rios, afasta os boatos sobre radiação e contaminação do solo com a exploração das terras-raras. Ela diz que esse tipo de material não é radioativo, e ao contrário do que se comenta, o uso de radiação nas terras-raras não pode acontecer porque inviabiliza os minerais.

“Não existe mineração sem impacto ambiental, mas essa exploração vai ser realizada em uma área que já foi explorada anteriormente. É uma mineração superficial, não tem comprometimento com a recarga do aquífero que abastece a Fonte Dona Beja e a Fonte Andrade Júnior, não vai comprometer as águas minerais do Barreiro.”

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