Categorias: Saúde

Prefeitura suspende atendimento em oftalmologia pela rede municipal

A Prefeitura de Araxá suspendeu o atendimento de oftalmologia pela rede municipal de saúde. O serviço iniciado em agosto passado foi interrompido devido ao alto custo para os cofres públicos e à intenção da Secretaria de Estado de Saúde (SES) em credenciar o atendimento no município pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Cerca de 2,5 mil consultas foram realizadas na Unidade Integrada de Saúde (Unisa) durante os seis meses que o atendimento foi oferecido gratuitamente pela prefeitura. As cirurgias de cataratas iniciadas em dezembro passado também foram suspensas.

Desde o pedido de demissão dos médicos Walter Carvalho Júnior e Humberto Porfírio, em abril de 2009, que saíram da rede pública por não concordarem com a metodologia da administração municipal, a Secretaria Municipal de Saúde buscou pelo menos três alternativas para a continuação do atendimento na rede pública.

A primeira foi de um oftalmologista de Ribeirão Preto (SP) e a sua contratação chegou a ser anunciada pelo prefeito Jeová Moreira da Costa, mas não foi concretizada. A segunda foi uma parceria com um grupo de seis oftalmologistas de Uberlândia, mas esbarrou no processo licitatório. A última foi a contratação de um casal de oftalmologistas que reside em Perdizes, João Roberto Alvarenga Machado e Marisa Aparecida Poletto Machado, que estavam realizando o atendimento até fevereiro passado.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Antônio Marcos Belo, o Estado já sinalizou para o credenciamento da oftalmologia na rede.

“Na verdade, houve uma interrupção e não uma paralisação. O município era quem estava pagando o atendimento, mas o custo é alto e o prefeito pediu para que aguardássemos o credenciamento do serviço junto ao Estado. A expectativa é que a partir de abril próximo o credenciamento seja assinado, na última reunião que tivemos a Secretaria de Estado de Saúde liberou e nós estamos providenciando os documentos necessários”, afirma.

Segundo o secretário, o município gastou cerca de R$ 60 mil com as cirurgias de cataratas e R$ 100 mil com ambulatório. “Tínhamos uma demanda reprimida de consultas de 3 mil pessoas, na avaliação atendemos cerca de 2,5 mil e ainda temos umas 600 pessoas para serem atendidas. Para cirurgias, nós temos uma parceria com Uberaba e encaminhamos os casos de urgência para serem atendidos lá, até que o credenciamento do SUS seja assinado”, diz.

“O que o município fez foi oferecer um serviço gratuito para resolver a demanda reprimida enquanto aguardava o credenciamento e, como já houve a sinalização do Estado, nós decidimos interromper o atendimento”, esclarece o secretário.

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