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SES alerta para acidentes com animais peçonhentos

Os acidentes com animais peçonhentos são comuns durante o período de férias. A consultora de zoonoses e responsável pelo programa de acidentes por animais peçonhentos da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Helenita Hatanadi, afirma que a atenção nesse período deve ser redobrada.

De acordo com a consultora, crianças e idosos constituem o público mais vulnerável a este tipo de ocorrência. Sacudir roupas e calçados antes de utilizá-los e evitar o acúmulo de lixo e entulho nas áreas são atitudes que podem evitar surpresas.

Foram registrados, em 2009, 18.029 acidentes com animais peçonhentos no Estado, sendo 66 óbitos. Em Minas Gerais os acidentes com escorpiões ocupam o primeiro lugar. Foram registrados no ano passado 11.537 casos e 45 óbitos. A consultora de zoonoses explica que a limpeza de terrenos e o cuidado ao manusear lenhas podem evitar acidentes.

“O escorpião é um animal que se abriga em locais escuros e neste período de chuvas e calor ele encontra maior oferta de alimentos”, afirma. No caso de acidentes com escorpiões a pessoa deve ser encaminhada rapidamente para uma unidade de saúde.

O mesmo procedimento deve ser adotado no caso de acidentes com cobras. No ano passado, foram 2.715 casos e 12 óbitos registrados no Estado. No caso da picada de cobra, a primeira providência é lavar o local com água e sabão e em seguida encaminhar imediatamente a pessoa para o atendimento mais próximo.

Outros acidentes

Acidentes com aranhas também são muitos comuns nesta época do ano. Estes animais são encontrados normalmente em ambientes abertos ou nas frestas das paredes.

“A pessoa não percebe o momento da picada deste animal, que é caracterizada por uma ferida progressiva, como é o caso da aranha marrom, e demora a procurar os serviços de saúde”, explica Helenita. No ano passado, foram registrados 2.024 casos e cinco mortes por picadas de aranhas.

A consultora também alerta para outros tipos de acidentes, com enxames de abelhas e o contato com lagartas, presentes em árvores frutíferas, por exemplo. Em várias regiões do Estado existe a presença da espécie de lagarta Lonomia obliqua, que possui veneno em suas cerdas podendo causar hemorragias e até mesmo o óbito, caso a vítima não seja tratada com o soro anti-lonômico.  Foram registrados, em 2009, 888 casos de acidentes com abelhas e três mortes. Com lagartas, 865 casos e apenas um óbito.

O recomendado a todas as vítimas de acidentes com animais peçonhentos é procurar o atendimento médico com urgência e, se possível, leve consigo, em um recipiente seguro, o animal envolvido para que o tratamento e a utilização do soro sejam feitos de maneira correta.

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