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Curso de construção civil está parado por falta de apoio da prefeitura

As obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do setor privado resultou uma carência no setor da engenharia civil de todo o país. A falta de mão de obra qualificada vem se tornando um grande problema para as empresas de construção civil, que acabam atrasando a entrega de obras devido ao pequeno número de funcionários.

Para suprir essa demanda de profissionais e abrir vagas no mercado de trabalho, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) contemplou o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Júlio Dário com um curso de construção civil. Em junho de 2009, o Estado enviou mais de R$ 100 mil em materiais para que as aulas fossem iniciadas, mas até agora o município não cumpriu parte da contrapartida do convênio que é manutenção do espaço físico do local e implantação de um laboratório.

Os CVTs fazem parte de um projeto estruturador do governo do Estado, através de convênios entre a Sectes e as prefeituras municipais. Os centros de excelência são voltados para a capacitação tecnológica da população, observando a vocação produtiva da região e ampliando as oportunidades de negócios das microempresas.

Sua estrutura de ensino, com base em laboratórios, salas de inclusão digital, de videoconferência e de incubadoras de empresas está orientada para capacitar as pessoas para o mercado de trabalho. Em Araxá, o projeto é abrigado pelo CVT Júlio Dário, instituição mantida pela Loja Maçônica Luz e Progresso.

A coordenadora geral do CVT em Araxá, Mariléia Menezes, explica que o laboratório onde as aulas seriam ministradas está com o telhado completamente danificado. “O imóvel tem mais de 30 anos e naturalmente precisa de algumas reformas Não é nenhuma obra exorbitante, é apenas uma melhoria para que o curso possa ser iniciado. De acordo com o convênio firmado, tudo que compete ao Estado e ao Centro de Formação Profissional Júlio Dário já foi realizado, falta apenas parte da contrapartida do município que é a reforma do laboratório. Os materiais e equipamentos estão parados aqui no CVT há mais de um ano, aguardando o início do curso.”

De acordo com ela, cerca de 150 alunos deixaram de se profissionalizar. “Temos condições de formar até 200 alunos por ano, mas a expectativa era de iniciar o curso com turmas um pouco menores. A carência de mão de obra de construção civil é enorme, já são 112 pré-inscrições realizadas. É bom ressaltar que somos uma entidade sem fins lucrativos, todos os cursos são oferecidos gratuitamente”, acrescenta Mariléia.

A prefeitura se reuniu com representantes da Sectes em agosto passado e havia se comprometido em realizar as obras, mas até agora nada foi feito.

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