Super banner
Super banner

Associação diz que nunca deixou de representar os moradores do Barreiro

Associação diz que nunca deixou de representar os moradores do Barreiro

A Associação dos Moradores, Ex-moradores e Amigos do Barreiro diz que nunca deixou de representar os moradores, conforme foi dito por entrevistados na reportagem Moradores restantes do Barreiro convivem em meio ao entulho, divulgada no último dia 16.

“Hoje eu sou o presidente legal da associação e temos 33 famílias que ainda moram no Barreiro. Acredito que a grande maioria vai deixar suas casas nos próximos dias. O nosso trabalho permanece o mesmo, estamos dando toda a assistência jurídica, e inclusive o transporte público coletivo, o fornecimento de água potável e a coleta do lixo continuam sendo feitos”, afirma o presidente da associação, Gilson Baltazar dos Santos.

Das 33 famílias remanescentes, o presidente afirma que oito já demonstram grande interesse em negociar as indenizações propostas pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (Codemig), estatal proprietária do complexo hidromineral.

Entretanto, Gilson acredita que 15 famílias irão resolver suas situações na Justiça por não concordarem com os valores propostos. “Realmente, tem família com imóveis mais simples que pede um pouco mais para poder deixar o Barreiro, valores que variam de R$ 5mil a R$ 15 mil, mas outras vão acionar a Justiça para terem os seus casos resolvidos. Mesmo para os que dizem que a associação não os representa, estamos à disposição, a nossa advogada também irá acompanhar as negociações”, diz.

A questão dos entulhos espalhados pelos antigos bairros Alto Paulista e Vila Operária realmente é o principal problema, diz o presidente. “As ruas estão esburacadas e os entulhos das casas destruídas estão incomodando. A prefeitura começou a retirar os entulhos, mas começou a dar problema com os veículos e eles pararam. A responsabilidade de retirar os entulhos é da Codemig”, diz.

“Na última reunião que tivemos com a Codemig, foi pedido para que as metragens das residências fosse revista, mas a estatal não quis me ouvir. Nós contratamos uma advogada e um engenheiro para refazer a medição e entramos na Justiça contra a empresa responsável pelo serviço. Depois desse fato, a Codemig cortou qualquer vínculo comigo”, acrescenta o presidente.

Codemig

O gerente de Patrimônio da Codemig, José Randolfo Rezende Santana, responsável pelo processo de desocupação do Barreiro, esteve em Araxá nesta semana para dar prosseguimento às negociações. Procurado pelo Diário de Araxá para falar sobre a atual situação dos moradores remanescentes, ele não quis conceder entrevista.

Notícias relacionadas