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Kênia Cristina vai a júri popular pela terceira vez

Kênia Cristina vai a júri popular pela terceira vez

Kênia Cristina Soares Ferreira de Queiroz está sendo julgada por júri popular pela terceira vez, nesta sexta-feira (25), no Juizado Especial da avenida Getúlio Vargas. Ela é acusada de ter matado o seu marido, o bancário Donizetti João de Queiroz – homicídio triplamente qualificado – em 28 de abril de 2002. Kênia nega participação no crime. A sessão é conduzida pelo juiz Renato Zouain Zupo.

“A justiça será feita e ela sairá condenada daqui novamente. O Conselho de Sentença vai reconhecer que o crime ocorreu com todas as qualificadoras que estão descritas na denúncia e na sentença de pronúncia também,”, diz o advogado e assistente do Ministério Público na acusação, Robson Merola de Campos.

“A nossa defesa está sendo feita em cima da negativa de autoria, ou seja, que Kênia não teve envolvimento com o crime, segundo o que ela nos relatou”, afirma o advogado de defesa, Fabiano Soares de Melo.

Kênia também é acusada de ter tentado matar uma testemunha em Patos de Minas, cidade onde mora atualmente.

Donizetti teria sido assassinado dentro de casa – bairro Veredas – com golpes de faca no peito e de chave de cano na cabeça enquanto dormia. O seu corpo foi encontrado carbonizado dentro de seu veículo. Além de Kênia, o amante dela na época, Alexandre Lessa Ridolfi, também foi acusado pelo crime.

Ele foi julgado e condenado a 16 anos de prisão, cumpriu seis e estava em liberdade condicional, mas morreu após sofrer um acidente de moto. A decisão de matar Donizetti seria para Kênia receber um seguro de vida de R$ 200 mil que beneficia Kênia e as três filhas do casal.

O primeiro julgamento de Kênia aconteceu em 25 de agosto de 2006, quando foi condenada a mais de 22 anos de prisão sem direito de aguardar recurso em liberdade, mas foi submetida a um novo júri por ter sido condenada a mais de 20 anos de prisão.

O segundo julgamento aconteceu em 24 de janeiro de 2008, quando foi condenada há mais de 19 anos de prisão, mas foi anulado por um habeas corpus porque o advogado dela na época não compareceu e o juiz nomeou outros dois advogados para a sessão plenária.

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