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Nova série de julgamentos começa nesta segunda

Nova série de julgamentos começa nesta segunda

A partir desta segunda-feira (15), cinco casos de crimes contra a pessoa serão julgados em Araxá. Os trabalhos acontecem de segunda a quinta-feira (18) no Tribunal do Júri (Juizado Especial) da avenida Getúlio Vargas e na sexta-feira (19), pela primeira vez, no Tribunal do Júri do Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá). Para o juiz Renato Zouain Zupo, a série de julgamentos também é uma forma de aproximar a população do Poder Judiciário.

“Todos os julgamentos do júri são de crimes contra a pessoa, contra a vida, consumados ou tentados em sua maioria de homicídios ou tentativa de homicídios. Vamos ter cinco júris com uma pauta relativamente curta, tratando de réus presos”, destaca. Segundo Zupo, a maioria dos crimes aconteceu nos últimos dois anos.

“Nós vamos levar um júri real para o Uniaraxá através de um entendimento que nós tivemos com o Tribunal de Justiça, Corregedoria de Justiça e com o próprio centro universitário. Esta experiência nova visa instruir e prestigiar o corpo acadêmico do Uniaraxá”, diz.

Para Zupo, a participação da população é muito importante. “A entrada é franca e todas as sessões do júri são públicas. É uma honra para nós termos o cidadão araxaense assistindo aos julgamentos do júri que são abertos à população, e é a maneira que o Poder Judiciário possui de mostrar o seu serviço de maneira mais contundente para a sociedade”, destaca.

Série de julgamentos

O juiz conta que as séries de julgamentos são comuns de acontecer e que a cidade passou por um período de poucos júris. “Durante muitos e muitos anos Araxá viveu um estranho período, digamos assim, onde se marcava poucos júris. Quando se marcava de um em um, um por ano ou dois por ano, isto criou para população e até para a própria imprensa a falsa impressão de que é normal, o que não é. O normal é se fazer júri de cinco em cinco, de dez em dez, uma pauta de cinco a dez por semestre”, explica.

Zupo destaca ainda que a cidade sempre teve poucos júris porque não tem um número grande de homicídios. “Esta não é uma comarca que tem uma tradição de crimes contra a vida. Mas, evidentemente que esses crimes ocorrem numa cidade de cem mil habitantes”, diz.

A última série de julgamentos em Araxá aconteceu entre os dias 1° e 5 de dezembro do ano passado.

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