Passagem da Tocha Olímpica por Minas Gerais é marcada por momentos inesquecíveis

Passagem da Tocha Olímpica por Minas Gerais é marcada por momentos inesquecíveis

Do Triângulo Mineiro à Zona da Mata, a Tocha Olímpica percorreu mais de 30 localidades em solo mineiro nos últimos 10 dias. Em cada lugar, a chama olímpica foi recepcionada de uma maneira muito especial e sempre com muita alegria e entusiasmo por parte de população. Essa combinação resultou em momentos inesquecíveis que, certamente, vão ficar na memória de milhares de mineiros que presenciaram a passagem do revezamento em suas cidades.

Confira, abaixo, alguns destes momentos marcantes proporcionados pelo Tour da Tocha em Minas Gerais. Para cada dia uma imagem, um registro único que resume o que de melhor aconteceu durante a passagem do fogo olímpico por Minas Gerais.
7/5 – Milhares de araguarinos recepcionam a Tocha

Depois de quatro dias do início do revezamento, a Tocha Olímpica chegou a Minas Gerais. Araguari, no Triângulo Mineiro, recebeu a chama olímpica em meio a muita festa que mobilizou mais de 20 mil araguarinos em frente ao Palácio dos Ferroviários, antiga Estação da Estrada de Ferro Goiás. A cavalo, Pedro Naves Rodrigues, fundador e presidente do Clube de Cavalgada Tropeiros do Cerrado de Araguari, conduziu a Tocha Olímpica até o loca da cerimônia festiva.

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8/5 – Tocha Olímpica é conduzida pela seleção de Futsal e chega à Araxá 

Durante o intervalo da final da Copa Sul-Americana de Futsal, disputada entre Brasil e Argentina na cidade de Uberaba, a Tocha Olímpica foi conduzida dentro do ginásio pelo jogador Falcão, capitão da Seleção Brasileira. De Uberaba o revezamento seguiu para Araxá, onde a caravana percorreu as enfeitadas ruas históricas até chegar ao ponto final do revezamento na cidade, na Fundação Cultural Museu Calmon Barreto. O araxaense Calmon Barreto (1909-1994) foi gravador, pintor, escultor e contista de grande renome.

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9/5 – Benjamim Guimarães apresenta a cultura barranqueira

O terceiro dia do Tour da Tocha por Minas Gerais passou por Pirapora. Na cidade ribeirinha, que fica às margens do Rio São Francisco, a cerimônia de passagem da chama olímpica foi marcada por apresentações culturais que remetem à cultura barranqueira e à rica identidade do povo piraporense. A festividade aconteceu sobre o maior patrimônio histórico-cultural do município, o Vapor Benjamim Guimarães. A embarcação chegou ao município na década de 1920 e é a única de seu gênero – movido a vapor de lenha – em atividade do mundo.

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10/5 – Vesperata celebra o espírito olímpico

A recepção do comboio olímpico na cidade de Diamantina aconteceu de uma maneira muito especial. Depois de passarem por locais históricos, como o passadiço da Glória, e serem saudados com fantasias de época e chuva de bolas de sabão, a caravana foi recepcionada na rua da Quitanda pela Vesperata, que interpretava a música Carruagens de Fogo. Na sacada do casario histórico, os instrumentistas davam vida à canção, composta pelo grego Vangelis para o filme do mesmo nome e que virou hino de corridas e maratonas.

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11/5 – Tocha Olímpica salta do Ibituruna

Governador Valadares viveu um momento histórico. Do alto do Pico do Ibituruna, imponente formação rochosa e cartão-postal valadarense que fica a 1.123 metros acima do nível do mar, a Tocha Olímpica saltou de parapente (paraglider) pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos. O responsável por realizar o feito foi o militar reformado Moisés Sodré, bicampeão brasileiro de voo livre, três vezes vice-campeão nacional, que também coleciona títulos estaduais, municipais e recordes em competições.

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12/5 – Drummondzinhos acolhem a Tocha Olímpica

No Alto do Pico do Amor, na cidade de Itabira, a Tocha Olímpica foi acesa dentro do Memorial Carlos Drummond de Andrade enquanto um grupo de jovens declamava o poema “No meio do caminho”, um dos mais célebres do autor itabirano. Após a breve cerimônia, a corredora de rua e educadora Larissa Marcelle Moreira foi aclamada por um afetuoso corredor formado por Drummondzinhos, turma de crianças trajadas com as vestes que eternizariam o poeta itabirano. Com balões brancos em mãos, os pequenos de 6 e 7 anos ficaram encantados.

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13/5 – Turistas do Inhotim são surpreendidos

Encerrando seu sétimo dia de passagem por Minas Gerais, a Tocha Olímpica esteve no Instituto Inhotim, em Brumadinho. O local é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.

Ponto de parada de turistas que buscam apreciar a arte e belezas naturais, Inhotim manteve sua programação normal durante todo o dia e alguns dos visitantes que estavam no espaço foram surpreendidos pela passagem da chama olímpica.

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14/5 – Mineirão é ponto de parada da Tocha

O maior templo do esporte mineiro recebeu, a Tocha Olímpica. Aos 50 anos, o Mineirão, que será uma das sedes do Torneio Olímpico de Futebol, teve em seu gramado, por onde passaram inúmeros craques ao longo de cinco décadas, a chama que, no dia 5 de agosto, no Maracanã, acenderá a pira olímpica na abertura dos Jogos Rio 2016. No estádio, o fogo foi conduzido por dois campeões olímpicos de voleibol: a mineira Sheilla Castro, atual jogadora da Seleção Brasileira, e Nalbert Bittencourt, que se aposentou em 2010.

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15/5 – Passeio de Maria Fumaça marca o revezamento

Depois de passar pelas igrejas históricas de São João del-Rei, a chama olímpica partiu para a Estação Ferroviária de onde seguiu para Tiradentes na tradicional Maria Fumaça. O trem – remanescente da linha inaugurada em 1881 por Dom Pedro II, a Estrada de Ferro Oeste de Minas – foi um importante corredor logístico para o transporte da produção agrícola e industrial do país. Atualmente, a Maria Fumaça é uma atração turística da região.  O complexo ferroviário é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional.

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16/5 – Festa de despedida atrai multidão

O comboio olímpico se despediu de Minas Gerais em Muriaé, no dia em que a cidade completa 161 anos de emancipação político-administrativa. A tocha olímpica foi conduzida ao Grande Hotel Muriahé pela atleta de MMA Poliana Botelho, que foi ovacionada pelos milhares de muriaenses presentes. A festa ficou completa com a apresentação de grupos culturais locais, como a Escola de Samba Unidos do Santa Terezinha, a Banda Marcial de Muriaé e a Fundação Internacional de Capoeira Artes das Gerais.

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