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Prefeitura analisa emissão de multas de trânsito falsas

Prefeitura analisa emissão de multas de trânsito falsas

A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Cidadania recebeu, nesta terça-feira, 14, denúncias de emissão de multas falsas destinadas via correspondência a motoristas de Araxá. As duas situações discorrem sobre infrações de desobediência ao limite de radares e teriam sido praticadas no interior de Goiás. As cartas de cobrança das multas foram repassadas ao secretário da pasta Élvio Bertoni, que está em contato com os motoristas lesados para investigar e levantar mais evidências do crime. 

De acordo com Élvio Bertoni, as apurações estão em fase inicial, mas já levam a apontar que os criminosos estariam aproveitando notificações reais de outro Estado para confeccionarem uma cópia falsa. 

“Foram detectados dois casos e estamos fazendo verificação. Vamos investigar até onde nos competir. A primeira vista parece que o cometimento dessa falsificação foi em Goiás, mas podemos investigar até onde for possível e, se for o caso, mandamos para as autoridades de Goiás”, afirmou. 

Para um dos veículos foram enviadas três notificações, enquanto o outro veículo recebeu uma multa. Ambos os casos seguem em apuração inicial juntamente com Junta Administrativa de Recursos e Infrações (Jari) e Assessoria de Trânsito e Transportes (Asttran), sendo posteriormente encaminhadas para investigação policial.

Orientação 

O secretário orienta para que os motoristas confiram se as informações da correspondência são as mesmas disponíveis para consulta no site do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A medida pode evitar o prejuízo com falsas multas e, consequentemente, ajudar a reconhecer eventuais outros casos do golpe. 

“É importante a orientação às pessoas que receberem notificações em casa para que acessem o site do Detran e façam a comparação do código de barras. Não basta consultar que há a multa, pois a falsificação pode ser feita em cima de uma infração real, só mudam o código de barras e o pagamento vai para outra conta. Feita a comparação, pode pagar se o código de barras for o mesmo da correspondência. Se não bateu, procurem a Jari e Asttran para esclarecermos a situação”, destacou Bertoni.

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