DA REDAÇÃO/CAIO AURELIANO – A comercialização da Água Mineral em Araxá foi assunto de debate na sede do Sindicato do Comércio (SindiComércio), em reunião realizada nesta segunda-feira (16). O tema foi abordado pela terceira vez em pouco mais de dois meses para solucionar o problema que deixa muitos comerciantes incomodados devido a dificuldade de ter a Água Mineral no comércio local.
Mesmo com a volta da Água Mineral Araxá ao mercado, muitos estabelecimentos comerciais da cidade não estão autorizados a vender o produto em função de um contrato com uma grande distribuidora, empresa que representa uma multinacional que exige a exclusividade para os seus produtos.
A reunião contou com as presenças do presidente do SindiComércio, Emílio Neumann, do vereador Sargento Amilton, que representou a Câmara Municipal, do presidente do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Eduardo Tannús, do chefe de Departamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Mauro da Rocha Júnior, do presidente das Águas Minerais Minas, subsidiária da Copasa, Eduardo Raso e do deputado estadual Bosco.
“Estamos unindo forças para a comercialização da Água (Mineral Araxá). Nós fizemos alguns levantamentos e chegamos a conclusão que o problema da nossa Água Mineral é a distribuição. Ele (Eduardo Raso) deve se reunir com os seus distribuidores e traçar uma estratégia de marketing”, diz o presidente do Comtur.
Tánnus explica que o grande problema enfrentado para Água Mineral Araxá ser mais comercializada é a distribuição, conforme apontado na reunião, e as partes que debateram o assunto estão engajadas em busca de uma solução.
Uma nova reunião foi marcada e será realizada no próximo dia 9 de outubro em Araxá. “Eles estão (a subsidiária) muito surpresos com o nosso movimento. A próxima reunião vai acontecer no Sindicomercio, às 8h. Ficaram de levantar mais algumas informações, ele (Eduardo Raso) vai ter uma reunião com os seus próprios distribuidores dele para traçar uma reunião e colocar de verdade essa Água Mineral em Araxá”, destaca o presidente do Comtur.
“Eu acredito que a partir dessa última reunião depois do dia 9 de outubro a comercialização tem que ser de imediato. Não tem nada haver o processo com a Copasa, nós temos uma água, um nome a zelar, e estamos preocupados em formar parcerias sólidas junto com as Águas Minerais”, conclui Tánnus.