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Quatro caminhões são utilizados para retirada de lixo e entulho em residência de acumulador no bairro Novo São Geraldo

Quatro caminhões são utilizados para retirada de lixo e entulho em residência de acumulador no bairro Novo São Geraldo

Em dois dias de trabalho, agentes da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde utilizaram quatro caminhões para retirada de lixo e entulho de um imóvel de um acumulador no bairro Novo São Geraldo. A ação foi realizada em atendimento a denúncias de moradores relatando mau cheiro e infestação de animais peçonhentos e insetos na vizinhança.

“São ratos, cobras, baratas, escorpiões, pernilongos e mosquitos da dengue que já estavam invadindo as casas vizinhas, colocando em xeque a segurança sanitária dos moradores da região”, informa a educadora em saúde da Vigilância Ambiental, Edna Márcia dos Santos Alves. De acordo com ela, a limpeza foi autorizada pela Justiça, uma vez que não houve consentimento do morador.

A força-tarefa, chamada também de “Caminhão Bota-fora”, teve o apoio da Polícia Militar. “Esse acumulador já é conhecido da nossa equipe e frequentemente, pelo menos duas vezes ao ano, temos que realizar esse tipo de trabalho. Para se ter ideia, já chegamos a utilizar 22 caminhões para retirar lixo e entulho nessa residência. Desta vez, o morador colocou a cama na garagem e estava dormindo lá, uma vez que a casa de três quartos já estava completamente tomada pelo lixo”.

Além desse acumulador, há também outros casos na cidade. Este ano, por exemplo, a equipe chegou a utilizar somente de um outro imóvel, no bairro Boa Vista, 12 caminhões. Trata-se da Síndrome de Diógenes, que se caracteriza por descuido extremo com a higiene pessoal e negligência com o asseio da própria moradia. Conforme a Sociedade Brasileira de Psiquiatria, a incidência dessa síndrome é de 5 a cada 10.000 pessoas acima de 60 anos.

“Nessas situações, a equipe da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde oferece acompanhamento psicológico a essas pessoas. Mas cabe a elas admitirem que têm essa síndrome e aceitarem a ajuda. O que não é o caso deste acumulador do bairro São Geraldo”, lamenta Edna.

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